O freezer em que o corpo de Valdemir Hoeckler foi colocado após o assassinato foi exibido nesta sexta-feira (29) durante o segundo dia de julgamento de Cláudia Tavares Hoeckler, em Capinzal, no Meio-Oeste catarinense. Ela é acusada de matar o marido e esconder o corpo no eletrodoméstico, no caso que aconteceu em Lacerdópolis em 2022.

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Levado pela acusação, o freezer foi colocado próximo à ré, como forma de ilustrar as circunstâncias do crime. Além dele, panos e cordas que teriam sido utilizados no crime também foram apresentados ao júri.

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), os objetos apreendidos em investigações criminais ficam sob a guarda do Judiciário e podem ser utilizados nos debates durante a sessão. Após a sentença, a Justiça define o destino do material.

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Relembre o caso

Cláudia Tavares Hoeckler responde por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ela é acusada de matar o marido, Valdemir Hoeckler, de 52 anos, em novembro de 2022, em Lacerdópolis, e esconder o corpo no freezer da casa da família.

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O júri popular teve início na manhã de quinta-feira (28), quando foram ouvidas dez testemunhas de acusação e defesa. Durante seu interrogatório, Cláudia admitiu o crime, mas afirmou ter agido em legítima defesa, alegando que vivia sob “pressão e medo” no relacionamento.

Durante o primeiro dia de julgamento, a ré passou mal, precisou ser atendida pelo Corpo de Bombeiros e foi retirada do plenário sob escolta policial, o que levou à suspensão da sessão antes do previsto.

Segundo dia de julgamento

Os trabalhos foram retomados nesta sexta-feira (29) com a continuidade do interrogatório da ré. A expectativa é que, depois dos debates entre acusação e defesa, seguidos da votação dos jurados, seja feita a leitura da sentença.

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