Um frigorífico foi interditado pela Polícia Civil em Itaiópolis, no Planalto Norte de Santa Catarina. O estabelecimento clandestino recebia carne furtada na região e, segundo investigação, usava selos sanitários falsificados para vender os produtos. A Operação Marca de Ferro, deflagrada nesta quarta-feira (10), prendeu três suspeitos de integrar o grupo criminoso que administrava o negócio.

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A investigação iniciou em agosto de 2025 após animais de alto valor serem furtados da região rural de Itaiópolis. A Polícia Civil conseguiu imagens de câmeras de segurança que registraram os crimes e auxiliaram na identificação dos suspeitos.

Veja fotos do frigorífico clandestino

Como funcionava abate dos animais

De acordo com a Polícia Civil, o grupo agia de forma organizada. Vestindo roupas camufladas e portando armas de fogo, eles invadiam as propriedades rurais da cidade. Os animais eram mortos ainda no pasto e os cadáveres transportados em um veículo de apoio dos suspeitos.

O crime, conhecido como abigeato, servia para abastecer um frigorífico clandestino. No local, foram encontrados diversos pacotes de carnes sem identificação dentro de um freezer.

O ambiente também chamou atenção da investigação. O frigorífico ficava anexo a uma residência e a estrutura era simples. Em um vídeo é possível ver as mesas utilizadas para manusear e cortar as carnes, um banheiro ao lado e um espaço com caixas e bagunça espalhada pelo chão.

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Prisões durante operação

A ação na manhã desta quarta-feira (10) cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão e, segundo a Polícia Civil, “capturou peças-chave da quadrilha” responsável pelo crime. Três pessoas foram presas e o frigorífico foi fechado.

Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e a investigação continua para localizar um foragido e outros envolvidos. Os responsáveis pelo frigorífico também responderão por crimes contra as relações de consumo e, se comprovado pericialmente, por falsificação.

“A operação é uma resposta firme contra o crime no campo, visando proteger o agronegócio e garantir a segurança dos produtores rurais”, afirmou a Polícia Civil.

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