Um novo golpe tem sido aplicado em cidades rurais de Santa Catarina. Criminosos estão fazendo anúncios falsos para a venda de tratores e outras máquinas agrícolas na internet. O produto, porém, nunca chega para o cliente. Uma família de Bela Vista do Toldo perdeu R$ 30 mil após cair na “arapuca” dos golpistas.
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A Polícia Militar da região alertou que os golpes vêm sendo aplicados principalmente nas redes sociais e sites de vendas online. Os anúncios oferecem tratores e maquinários agrícolas com preços muito abaixo do valor de mercado. Os golpistas usam fotos reais dos equipamentos e criam anúncios falsos para enganar compradores. Inclusive, em muitos casos, se passam por empresas conhecidas ou pessoas de confiança.
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Com o valor de venda mais baixo, o que acaba atraindo compradores, os criminosos, exigem pagamentos antecipados, os famosos “sinal” ou entrada. Depois que o cliente efetua este pagamento, eles desaparecem sem entregar o equipamento. Os casos mais corriqueiros são de golpistas que se passam pelo real vendedor e convencem a vítima em ver o maquinário com o proprietário, porém enganam o comprador que acaba fazendo o pagamento na conta dos golpistas, informou a PM.
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Ainda de acordo com o órgão, há sinais que podem indicar que o anúncio é, na verdade, um golpe. Confira:
Veja dicas de segurança para evitar golpe
- Sempre desconfie de ofertas boas demais para ser verdade;
- Pesquise o CNPJ da empresa e verifique se ela realmente existe;
- Converse por telefone ou presencialmente com o vendedor;
- Nunca faça pagamentos antes de verificar a procedência do equipamento;
- Busque orientação com conhecidos ou entidades confiáveis, como sindicatos ou cooperativas da região;
- Faça o pagamento na conda do vendedor que está na sua frente, confirmando nome e demais informações bancárias.
A PM reforçou que os principais atingidos pelo “golpe do trator” são produtores rurais e famílias que moram em áreas rurais e, por isso, pede que a população divulgue a informação sobre o golpe. Em caso de dúvida ou suspeita do crime, a vítima pode procurar a Polícia Militar.
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