Um grupo de jovens se arriscou em busca de fotos bonitas no mesmo heliponto de Balneário Camboriú onde uma mulher de 22 anos morreu ao tropeçar e cair do local. O vídeo do “rolê” repercutiu na internet, principalmente porque as pessoas se aproximaram da beira do prédio sem qualquer equipamento de proteção.
Continua depois da publicidade
Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp
A construção está localizada na Avenida Atlântica, de frente para a Praia Central. Em nota ao g1, o condomínio Império do Sol informou que as cenas foram protagonizadas por inquilinos que “subiram até o heliponto sem o conhecimento do condomínio e de maneira indevida”. Ninguém se feriu.
O flagrante ocorreu na quarta-feira (19), dois meses depois da morte de Carol Oliveira. A área é restrita para moradores e usada apenas como rota de fuga para emergências, segundo o condomínio, e fica acima do 23º andar.
O prédio, segundo o texto, passa por manutenção nos aparelhos de ar-condicionado. O grupo teria subido em um dos momentos de acesso do trabalhador responsável pelo serviço, “desrespeitando todas as placas vedando o acesso ao heliponto e indicação de uso apenas em emergência”, diz a nota.
Continua depois da publicidade
O condomínio também informou que “medidas estão sendo adotadas”, mas não detalhou quais.
O acidente
Caroline Oliveira, de 22 anos, estava com o irmão e alguns amigos no topo do Edifício Império do Sol noite de 8 de dezembro gravando vídeos. Em determinado momento, com o celular em mãos filmando, Carol tropeçou e caiu de uma altura aproximada de 25 pavimentos, conforme relato dos bombeiros.
Quando o socorro chegou ao local, por volta das 21h45min, não havia mais o que ser feito, a jovem já estava morta. As polícias Militar, Civil e Científica estiveram no prédio para apurar o caso.
A vítima participava de um projeto de futsal e futebol de Itapema, cidade onde morava e que faz divisa com Balneário Camboriú, e trabalhava como monitora de atletas.
Leia mais
Pastor de SC preso no 8 de janeiro é solto por decisão do ministro Alexandre de Moraes