O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ministros e aliados, como o empresário catarinense Luciano Hang, tiveram dados pessoais publicados por um grupo hacker na noite desta segunda-feira (1º) no Twitter. A postagem ainda trazia supostas informações sobre Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro. A conta que exibiu essas informações — Anonymous Brasil — foi removida pela rede social e o site que armazenava os dados saiu do ar poucos minutos depois.

Continua depois da publicidade

O grupo hacker ressurgiu no mundo após os protestos contra a morte de George Floyd, negro assassinado durante uma ação policial nos Estados Unidos. No Brasil, a Anonymous mirou principalmente pessoas próximas ao presidente da República. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) foram alvos do vazamento.

Entre os dados expostos estavam, por exemplo, e-mails, telefones, endereço, bens declarados no Imposto de Renda e até mesmo nomes de familiares.

Leia também: "Torcidas organizadas assumem protagonismo em protesto pró-democracia no Brasil

O parlamentar paulista, inclusive, chegou a se manifestar e admitiu que os dados expostos pelo grupo eram, sim, verdadeiros. “Para que divulgar o endereço da minha casa? Os lugares que trabalhei? Estou indo agora mesmo na delegacia fazer um boletim de ocorrência”, escreveu Garcia no Twitter, poucos minutos após a publicação das informações.

Continua depois da publicidade

A conta brasileira que publicou essas informações na rede social estava inativa desde 2018 e voltou a tuitar no domingo (31) anunciando possíveis vazamentos. Nesta segunda, porém, após as postagens, o perfil foi excluído pelo Twitter e a página com os dados, apagada.

Destaques do NSC Total