A história da cachorra Nina, que teria sido abusada por um morador em situação de rua, em Joinville, terminou com um final feliz: ela foi adotada. O crime aconteceu no fim do mês de junho. Cerca de 10 dias depois, Nina foi recebida por uma família, que a adotou definitivamente.
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Um vídeo que mostrava o momento do suposto abuso sexual contra a cadela foi divulgado nas redes sociais. O crime teria ocorrido no dia 25 de junho, na Rua Florianópolis. Um homem teria deitado com um cobertor e caixas de papelão no chão de um restaurante, pegado a cachorra e cometido o estupro, segundo imagens compartilhadas pela Frente de Ação pelos Direitos Animais (Frada).
A cachorra passou por exames sanguíneos e um ultrassom quatro dias depois. Segundo a Frada, o médico veterinário que fez os exames afirmou que a cadela está bem e que acredita que não houve penetração no abuso, mas que ela tenha sido usada como instrumento no ato.
Após os exames terem sido feitos, Nina ficou disponível para adoção até que foi recebida por uma família de Joinville em 6 de julho.
Já o suspeito de 56 anos, natural do Sul do estado, afirmou ser uma pessoa em situação de rua. De acordo com a delegada Tânia Harada, responsável pela Delegacia de Proteção Animal, o homem assumiu o ato e revelou que escolheu um animal de forma aleatória.
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A Polícia Civil ainda constatou que ele já teve envolvimento com outras práticas criminosas e cumpria prisão em regime de albergue/domiciliar.
— Dentre os crimes já praticados constam tráfico de drogas, violência doméstica e crimes contra o patrimônio. A delegacia de proteção animal, além do flagrante, efetuou pedido de prisão preventiva com o objetivo de mantê-lo preso — afirmou a delegada.
Ele está sendo investigado pelo Departamento de Investigação Criminal (DIC) pelo crime de maus-tratos contra animais, com suspeita de zoofilia. Segundo a Guarda Municipal, a Lei 9.605, de fevereiro de 1998, determina que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos tem pena de detenção, de três meses a um ano e multa.
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