A forma como o homem devem urinar, algo aprendido ainda na infância, está sendo examinada sob novas perspectivas por pesquisadores e instituições de saúde. O tema envolve aspectos culturais, mas também possíveis impactos no corpo.

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Embora urinar em pé seja visto como prático, análises recentes sugerem que a posição pode afetar o fluxo urinário de alguns homens, especialmente aqueles com desconfortos já instalados.

O assunto avança para além do costume e chama atenção por ligar saúde, higiene e comportamento. A posição escolhida ao urinar, antes automática, agora começa a ser observada com outros parâmetros.

Uma prática comum que começa a ser questionada

Na maior parte do Ocidente, meninos aprendem a urinar em pé e meninas, sentadas, criando um padrão que parece natural. Esse hábito, no entanto, passou a ser revisado por autoridades em saúde, que identificam possíveis limitações.

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Urinar em pé agiliza o fluxo em banheiros públicos e ocupa menos espaço, o que favorece o ritmo nesses locais. Ainda assim, pesquisadores apontam que a posição pode alterar parâmetros urodinâmicos, influenciando o volume e a força do fluxo.

A bexiga, que armazena entre 300 e 600 ml, depende de músculos relaxados para funcionar bem. Quando o corpo está confortável, o esfíncter se solta e a urina esvazia com mais facilidade, o que abre margem para discutir se sentar favorece esse processo.

Sentar pode fazer diferença

Um estudo publicado no periódico PLOS One comparou homens saudáveis e outros com sintomas do trato urinário inferior. Nos que enfrentam dificuldade, o perfil urodinâmico sentado foi mais favorável, com tempo menor para urinar.

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Já entre os saudáveis, pesquisadores não encontraram diferenças marcantes entre sentar e ficar em pé, o que evita conclusões gerais sobre a superioridade de uma postura.

Mesmo assim, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) recomenda que homens com desconforto busquem um ambiente tranquilo e sentem, permitindo relaxamento muscular. Algumas teorias sugerem ainda que a posição sentada poderia evitar complicações como câncer de próstata, mas nenhuma delas foi comprovada cientificamente até o momento.

Higiene, cultura e uma disputa que atravessa fronteiras

A higiene também orienta parte das discussões, sobretudo em países europeus. Em vários banheiros públicos da Alemanha, avisos pedem que homens evitem urinar em pé, para reduzir respingos e manter o piso limpo.

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Em muitas casas, anfitriões deixam placas pedindo que os convidados usem o vaso sentados, mostrando como o tema invade a rotina com naturalidade crescente.

Um caso famoso ocorreu em Düsseldorf, quando um proprietário processou o inquilino por supostos danos no piso causados pelo hábito de urinar em pé. O juiz rejeitou a acusação, afirmando que “urinar em pé ainda é uma prática comum”, reacendendo a divisão cultural.

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