José Airton Lucas, 52 anos, foi encontrado trabalhando de forma informal em uma fazenda de Diamante do Sul, no oeste do Paraná, de acordo com a Polícia Civil. O crime cometido por ele foi registrado em Palmital, na região central do Paraná, após uma discussão entre o criminoso e sua companheira, em 1997. José Airton deu cinco facadas na esposa, que morreu na hora. Na quinta-feira (28), ele foi preso, 27 anos após o assassinato. As informações são do g1.
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Segundo as investigações da Polícia Civil, José Airton mudou de identidade e construiu uma nova família. O homem foi encontrado em uma fazenda onde, segundo a polícia, ele trabalhou informalmente nos últimos 19 anos, desde o ocorrido, com serviços como colocação de cercas e cuidados gerais da propriedade. Ele mora com a nova esposa e os dois filhos do atual relacionamento.
De acordo com o delegado Márcio Cristiano da Silva da Rocha, que cuida da investigação, para a polícia a atual esposa e os filhos afirmaram que não sabiam da falsa identidade do homem. Ainda conforme o delgado, o homem teve dois filhos com a primeira esposa.
Após o crime, José Airton chegou a fugir com um deles, mas depois ambos passaram a viver com outros familiares. Atualmente o homem mantinha contato com os dois, que sabiam do crime e do paradeiro do pai, segundo a polícia.
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A investigação contou com o monitoramento das redes sociais de familiares dele para a localização do homem. Em uma dessas rondas nas redes, os investigadores encontraram uma conexão com um perfil de nome semelhante ao nome original do criminoso.
O delegado, Márcio, afirma que foram cerca de 30 dias dialogando com os donos da fazenda que, ao serem questionados de conheciam José Airton, disseram que não e que apenas conheciam um homem cujo nome era “Nelson Pereira”. Esse nome é a identidade que José Airton assumiu após cometer o crime em 1997. O homem furtou documentos pessoais de um ex-vizinho ao assumir essa nova vida.
O delegado também relatou que o homem tinha um mandado de prisão preventiva por outro homicídio em Joinville, cometido em 1998 em uma boate. Nesta ocasião, José Airton matou um homem a tiros dentro de uma boate.
Airton agora cumprirá a condenação a 13 anos de prisão pela morte da esposa e também responderá pelo crime em Joinville, posse irregular de arma – apreendida com ele no momento da prisão – além do crime de falsa identidade.
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