A rivalidade entre facções criminosas motivou o assassinato de Giovanni, morto a tiros no estacionamento do pronto-socorro do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve, nesta quarta-feira (6), a condenação de um homem a 30 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, além de 16 dias-multa, por tentativa de homicídio qualificado, homicídio qualificado e participação em organização criminosa armada. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó.

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O réu foi responsabilizado por três crimes distintos: tentativa de homicídio e homicídio contra a mesma vítima, ambos duplamente qualificados por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa, e por integrar organização criminosa armada de alta periculosidade.

Ataques

O primeiro ataque ocorreu em 12 de agosto de 2022, por volta das 13h, quando o acusado e um comparsa foram até o local de trabalho de Giovanni, no Bairro Passo dos Fortes, e efetuaram diversos disparos. A vítima foi atingida na mão esquerda, abdômen e clavícula, mas sobreviveu após ser socorrida.

Meses depois, em 7 de novembro de 2022, por volta das 7h, Giovanni foi surpreendido no estacionamento do hospital enquanto buscava atendimento médico. Ele foi alvejado por dez disparos e morreu no local.

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O comparsa envolvido no crime já havia sido condenado em abril deste ano a 25 anos e quatro meses de reclusão, também em regime fechado.

Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu todas as qualificadoras e agravantes apresentadas pelo MPSC, incluindo o uso de arma de fogo pela organização criminosa. A juíza negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que autoriza a execução imediata da pena em casos julgados pelo Tribunal do Júri.

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