Uma sessão do júri popular que levou cerca de 15 horas terminou com a condenação de quatro réus. O grupo foi acusado de matar um jovem de 24 anos em Joinville, no Norte catarinense. O crime ainda teria sido planejado por um grupo de aplicativo de mensagens. O julgamento do caso, ocorrido em 2022, aconteceu na última terça-feira (18).
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Conforme a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os réus fariam parte de uma facção criminosa e teriam criado um grupo em um aplicativo de mensagens especificamente para planejar o crime contra a vítima.
Suspeito de liderar grupo supremacista é alvo de operação da polícia em Joinville
O assassinato a tiros ocorreu no dia 16 de dezembro de 2022, por volta das 23 horas, nas proximidades da unidade básica de saúde do bairro Jardim Paraíso, situada na Estrada Timbé. Para planejar o homicídio, um dos denunciados criou um grupo em um aplicativo de mensagens, que foi excluído logo após o crime. Segundo a investigação policial, nesse grupo seriam supostamente organizadas as execuções de desafetos.
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A partir disso, aponta o MPSC, um dos homens planejou e delegou tarefas aos demais faccionados. Outro criou o grupo e executou o ataque à vítima. Os outros réus monitoraram ativamente as ruas do bairro quanto à presença de viaturas policiais. Sendo assim, eles surpreenderam a vítima, que andava na rua, e atiraram diversas vezes contra ela. Os disparos teriam sido feitos por um dos homens que estava em uma motocicleta.
Após o julgamento, um dos réus foi condenado a 16 anos de reclusão, um deles a 14 anos de prisão e os outros dois a 12 anos de reclusão cada um. Um quinto réu levado a julgamento foi absolvido no júri popular. Eles devem cumprir a pena em regime inicialmente fechado. O grupo ainda pode recorrer da decisão.
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