As charges de Cao Hering publicadas no Jornal de Santa Catarina resumem um pouco a irreverência do publicitário que faleceu nesta sexta-feira (21), aos 77 anos. Com um humor ácido sobre temas do dia a dia, Cao abordava desde questões políticas, desenhos sobre futebol, até as famosas polêmicas paroquiais — ou seja, aqueles assuntos que causavam discussões nos cafezinhos de Blumenau.
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Sejam os corredores de ônibus, os táxis blumenauenses, o incêndio no Frohsinn, a Oktoberfest, o Stammtisch, o edifício América, o extinto Consórcio Siga, a Rua XV, o falso enxaimel. Não havia um assunto que estivesse na boca do povo de Blumenau que não estava nas charges de Cao Hering. Com traços sempre peculiares e personagens inconfundíveis, ele fez história e se tornou um dos grandes nomes do jornalismo em SC.
Veja algumas charges de Cao no Santa
Morte aos 77 anos
Aos 77 anos, o publicitário enfrentava um problema pulmonar e não resistiu às complicações da doença. Ele deixa a esposa, Maria Júlia Zimmermann Hering, e o filho Carlos Hering Filho. Formado em Publicidade e Propaganda pela PUC-RS, Cao iniciou a carreira na agência Scriba — do colega de faculdade e amigo Horácio Braun — e, anos mais tarde, fundou em Blumenau a própria empresa, chamada de Direcional. Lá, construiu uma história no meio se tornando um dos principais nomes e pioneiros do mercado publicitário de Santa Catarina.
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