De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), o incêndio de grandes proporções que atingiu um reservatório de combustível em Chapecó, maior cidade do Oeste de Santa Catarina, foi controlado após mais de 50 horas de combate às chamas. Na tarde desta quarta-feira (15), o número de focos foi reduzido de três para um. As informações são do g1 SC.
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A situação ocorre em uma empresa localizada no Distrito Marechal Borman, área afastada do centro de Chapecó, que fica às margens da SC-480 e dá acesso ao Rio Grande do Sul. Não houve feridos. A situação do incêndio foi atualizada às 19h desta quarta-feira (15).
— O incêndio está controlado, não oferece nenhuma possibilidade de propagação para outros pontos. Dessa forma, o comando decidiu que é melhor deixar queimando — relatou o sargento Duan Pedroso da Silva, dos bombeiros.
Ele explicou que a ideia é evitar que vaze combustível.
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— Pode ser que haja vazamentos para o terreno e isso seria prejudicial. Então, vamos manter queimando. O combustível está praticamente esgotado. Vai mais algumas horas.
Durante a noite, cerca de 15 bombeiros continuaram trabalhando no combate. Os demais voltaram a atuar nas cidades de origem, já que muitos profissionais vieram de quartéis de municípios vizinhos a Chapecó para ajudar.
Confira fotos do incêndio
Entenda o caso
O caso ocorreu por volta das 6h30, em um depósito localizado no Distrito Marechal Bormann. De acordo com as primeiras informações, coletadas pela NSC TV, houve explosões no local. As chamas estavam altas e a fumaça se espalhou pela região.
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Conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), a suspeita é de que o incêndio tenha iniciado em uma bomba de abastecimento. No entanto, as causas ainda não foram identificadas.
Funcionários relataram que não havia pessoas no local no momento em que as chamas iniciaram. A empresa é uma distribuidora de combustíveis, com capacidade para armazenar 15 milhões de litros.
Segundo os bombeiros, o calor era intenso nas células onde ocorre o incêndio. Por conta disso, equipes atuaram no resfriamento dos tanques, principalmente naqueles que não foram atingidos pelas chamas. Para o combate, foi usada uma água com espuma, mas que não atendeu a demanda necessária para a extinção no momento.
*Sob supervisão de Diane Ziemann
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