O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que costuma guiar os preços dos aluguéis, fechou outubro em 0,50%, acima dos 0,37% de setembro. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
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Em Florianópolis, de acordo com o FipeZap, o preço do metro quadrado para locação fechou setembro a R$ 50,46, um aumento de 32,8% em 12 meses. O último levantamento foi divulgado em 17 de outubro.
Segundo a FGV, no acumulado desde janeiro, a taxa apresenta deflação, ou seja, uma inflação negativa de 4,46%. Já na soma de 12 meses, foi uma queda de 4,57%. As informações são da Agência Brasil.
O economista da FGV André Braz, coordenador da pesquisa, explica que preços de commodities (matérias-primas básicas) pressionaram para cima custos no atacado em outubro.
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— A taxa do índice ao produtor continua em aceleração, influenciada pelo aumento nos preços de importantes commodities, como bovinos (de -10,11% para 6,97%), açúcar VHP [açúcar bruto] (de -2,70% para 12,88%) e carne bovina (-4,55% para 3,85%).
Na prática, para Braz, esse comportamento deve influenciar os preços que o consumidor paga nos produtos finais.
Componentes influenciam o IGP-M
A FGV usa três componentes para chegar ao IGP-M: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os custos no atacado; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura o comportamento dos preços para as famílias; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
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Em outubro, o IPA registrou aumento de 0,6%. Já o IPC teve variou 0,27%, e o INCC subiu 0,20%. Os custos para as famílias que mais influenciam estes índices são a educação, leitura e recreação (2,99%), saúde e cuidados pessoais (0,21%), alimentação (-0,39%), vestuário (0,15%) e despesas diversas (0,06%).
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Aluguel em Florianópolis
Conforme o FipeZap, Florianópolis tem o terceiro aluguel mais caro do país, a R$ 50,46 o metro quadrado, atrás apenas de Barueri (R$ 54,99) e São Paulo (R$ 50,69). A média ponderada das 25 cidades analisadas, conforme dados até setembro, ficou em R$ 41,51.
Em 2021, o valor do metro quadrado para locação teve um aumento histórico, com uma variação de +32,8% (nos primeiros nove meses do ano). A capital catarinense entrou na análise do FipeZap em 2017, e desde então não teve redução no preço do aluguel.
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