A catarinense Juliana Muncinelli saiu de São Paulo, onde mora, ainda no fim de semana, para fazer uma viagem a Paris e conhecer o Museu do Louvre. Porém, enquanto ainda estava no avião, descobriu que seus planos foram frustrados por um mega furto que aconteceu na manhã de domingo (19) no museu mais visitado em todo o mundo.
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Natural de Mafra, Juliana foi algumas vezes até Paris, mas por diversas razões não conseguiu entrar no Louvre. Desta vez, a catarinense se preparou para passar dois dias na capital francesa e ir com antecedência até o museu, garantindo que conseguisse ingressos e finalmente pudesse entrar no local.
Veja fotos dos itens furtados
Entretanto, enquanto ainda estava no avião, soube do furto de coroas e joias históricas por meio dos seguidores que brincaram com ela, dizendo que mais uma vez ela não poderia visitar o Louvre.
— Quando eu liguei o wi-fi no avião, eu postei e falei “nossa, não vejo a hora de tentar comprar o ingresso e ir no Louvre porque toda vez que eu tento, acontece alguma coisa”. E aí, meus seguidores que me avisaram, falaram “você não vai não”. Aí eu entrei no jornal e estavam lá todas as notícias sobre o roubo, uma loucura. Enfim, eu acho que não é pra eu ir no Louvre mesmo — cita a influenciadora.
Juliana chegou a ir até o local para checar se realmente não conseguiria fazer a visita. O clima próximo ao endereço do museu era bastante típico de Paris, com turistas e pessoas caminhando ao redor.
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— Paris sempre é muito cheia e a movimentação na pirâmide de vidro continua igual, até com mais gente por conta dos curiosos, eu inclusa. Mas, você ouve nas rodinhas de turista a fofoca rolando quando passa pela galera, no metrô, vários brasileiros comentando [sobre o furto] — fala sobre o clima no local.
A catarinense tentou ir até o Louvre e checar se ele seguiria aberto para visitas, mas os seguranças a informaram que o museu estaria fechado por tempo indeterminado.
Como ocorreu assalto
Os ladrões entraram no museu por volta das das 9h30 no horário local (4h30 no horário de Brasília) de acordo com o Ministério do Interior da França. A entrada ocorreu por um canteiro de obras em frente à fachada voltada para o Rio Sena.
A quadrilha, de três a quatro pessoas, usou um guindaste acoplado a um caminhão para subir até a Galeria de Apolo e quebrar uma janela. Segundo o Le Monde, a galeria abriga as Joias da Coroa Francesa, como uma coleção de Napoleão, rainhas e imperatrizes.
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Conforme o g1, o ministério, no entanto, ainda não detalhou como o veículo se aproximou do museu sem que os seguranças desconfiassem.
Enquanto dois homens entraram na galeria, um terceiro esperou do lado de fora, em uma ação que levou sete minutos. Eles fugiram em scooters.
Entre os nove itens furtados estavam o colar do conjunto de safiras da Rainha Maria Amélia e da Rainha Hortênsia, composto por oito safiras e 631 diamantes. Uma tiara da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, que continha quase 2 mil diamantes também foi levado.
Na fuga, os criminosos abandonaram o nono item, a coroa da Imperatriz Eugênia, que foi encontrada em uma rua próxima ao museu. O item é composto por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas.
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Veja lista completo dos itens furtados, segundo Louvre
- Tiara do conjunto da Rainha Maria Amélia e da Rainha Hortênsia;
- Colar do conjunto de safiras da Rainha Maria Amélia e da Rainha Hortênsia;
- Brinco, de um par do conjunto de safiras da Rainha Maria Amélia e da Rainha Hortênsia;
- Colar de esmeraldas do conjunto da Imperatriz Marie-Louise;
- Par de brincos de esmeralda do conjunto da Imperatriz Marie-Louise;
- Broche conhecido como broche-relicário:
- Tiara da Imperatriz Eugênia;
- Grande laço de corpete da Imperatriz Eugênia (broche)
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