O julgamento dos chamados “kids pretos”, militares da força especial que teriam feito o planejamento operacional da tentativa de golpe de Estado e pressionado o alto comando do Exército para aderir à trama golpista, foi suspenso nesta quarta-feira (12). O grupo é julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do g1.
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O julgamento deve ser retomado na próxima terça-feira (18), para quando estão previstos os votos dos ministros. O primeiro a votar é o relator, ministro Alexandre de Moraes. Depois votam Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flavio Dino, que é o presidente do colegiado.
No segundo dia de julgamento, nesta quarta, o ministro Flavio Dino cobrou lealdade e respeito dos advogados. Ainda, foram feitos questionamentos por parte de Moraes referentes as provas. As defesas negaram que os acusados tenham participado do planejamento ou da execução de um plano que tinha como objetivo assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes.
Quem é Alexandre de Moraes
O advogado Jeffrey Chiquini da Costa pediu a absolvição do tenente-coronel Rodrigo Bezerra De Azevedo. Ele está preso atualmente e foi autorizado a acompanhar presencialmente parte da sessão. A defesa negou qualquer ligação com as ações do plano Punhal Verde-Amarelo.
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A defesa também apresentou fotos do aniversário do réu, porém Moraes questionou a falta do registro fotográfico do dia do aniversário do militar, mesma data em que os réus teriam feito o monitoramento do ministro para concluir o plano, segundo a PGR.
O advogado fez críticas as investigações, disse que não teve acesso a provas e questionou a atuação do subprocurador-geral da República Paulo Jacobina. O ministro Flavio Dino respondeu a postura, afirmando que os operadores do sistema de Justiça precisam seguir a Lei e o Código de Ética, dentro e fora dos tribunais, e cobrou respeito.
Depois, as defesas dos tenentes-coronéis Ronald Ferreira e Sergio Cavalierri negaram que ambos faziam parte das forças especiais. Ronald teve “participação pontual” na trama, segundo a PGR, e teve a conduta final apontada como incitação ao crime.
Ainda, o advogado Igor Laboissieri Vasconcelos Lima, responsável pela defesa de Cavalierri, chamou atenção dos ministros ao citar Senhor dos Anéis.
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