A Justiça fez, nesta quinta-feira (22), uma série de solicitações sobre a condição do presídio de Rio de Sul, no Alto Vale do Itajaí. O objetivo é ter dados de órgãos como Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e da própria direção da unidade para decidir quanto ao pedido de interdição parcial do espaço.
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Conforme o pedido, a Vigilância Sanitária tem 30 dias apresentar relatório de inspeção detalhado sobre as condições sanitárias e higiênicas do presídio. No mesmo prazo, os bombeiros precisam elaborar um relatório técnico acerca das condições de segurança e estrutura física da unidade.
Além disso, foi determinado que a direção do presídio de Rio do Sul informe a lotação atual da unidade, com a descrição do número de vagas registradas no sistema e a quantidade de presos provisórios e definitivos, especificando o respectivo regime de cumprimento de pena.
A solicitação vem após o Ministério Público apontar que a cadeia está superlotada, com o dobro da capacidade de pessoas recolhidas. O órgão pediu à Justiça que proíba o governo de SC de enviar mais presos à unidade enquanto a solução não for resolvida.
O juiz, porém, decidiu buscar mais elementos para decidir o que fazer.
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