O último boletim médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgado pela equipe do político antes da alta hospitalar nesta quarta-feira (17) trouxe o resultado dos exames feitos no fim de semana. O laudo mostra a “presença de carcinoma de células escamosas”, o que pode ser compatíveis com câncer de pele.

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Cerca de oito lesões foram retiradas da pele do ex-presidente no último domingo. Em duas das lesões, há a presença de carcinoma de células escamosas. Dessa forma, o boletim médico indica que seja feito acompanhamento clínico e reavaliação periódica.

Segundo o médico chefe da equipe cirúrgica, Claudio Biroloni, que assinou o carcinoma de células escamosas “não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”. As lesões, de acordo com o médico, estão localizadas no tórax e em um dos braços do Bolsonaro, e são “precoces”.

— O câncer de pele, a grosso modo, você tem três tipos de lesões, que é o carcinoma baso-celular, o carcinoma espino-celular, o carcinoma de células escamosas, que é o que ele tem, e o melanoma. O melanoma é o mais agressivo. O carcinoma baso-celular, geralmente, só tem crescimento local, mas é um câncer potencialmente grave, que pode dar metástase — disse o médico.

Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, precisou passar a noite no hospital nesta terça-feira (16) após um quadro de vômitos, tontura e queda da pressão arterial. De acordo com o boletim, ele apresentou melhora dos sintomas e da função renal após passar por um tratamento com hidratação e medicação via endovenosa.

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Leia o boletim na íntegra

Brasília, 17 de setembro de 2025 – O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro, devido a quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Apresentou melhora dos sintomas e da função renal após hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa. O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ”, em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. Recebe alta hospitalar, mantendo o acompanhamento médico.

Entenda a situação de Bolsonaro

*Com informações do g1 e da CNN

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