Juliana Marins morreu entre dois e três dias após cair em um penhasco enquando fazia a trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo informações repassadas pela polícia da Indonésia à Polícia Civil do Rio de Janeiro, a morte ocorreu entre 1h15min do dia 23 de junho e 1h15min do dia 24. O acidente foi na manhã do dia 21 de junho, e o corpo foi encontrado na noite do dia 24. As informações são do g1.

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A pedido da família, legistas do Rio fizeram uma nova autópsia no corpo da brasileira. No laudo, obtido na íntegra pela Globo, os peritos afirmam que não foi possível estimar a data da morte no Brasil, devido às condições em que o corpo chegou. O documento, porém, detalha o que apontou o primeiro exame, feito na Indonésia.

A nova autópsia também não conseguiu revelar se o resgate tardio foi decisivo para a morte de Juliana, devido à falta de informações sobre a dinâmica do acidente. Segundo os peritos, era preciso esclarecer quantos episódios decorreram no caso para uma conclusão precisa.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana Marins era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Relembre o caso

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O que apontou a segunda autópsia

A Polícia Civil do Rio confirmou que Juliana Marins morreu em decorrência de múltiplos traumas causados por uma queda de altura. O laudo pericial do Instituto Médico-Legal (IML), elaborado com base no exame cadavérico, concluiu que a causa imediata foi hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com impacto de alta energia cinética.

Não houve sobrevida prolongada após a queda fatal: peritos estimam que Juliana sobreviveu por no máximo 15 minutos após o impacto. A perícia na Indonésia apontou que a publicitária morreu 20 minutos após uma queda.

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