Um homem que cometeu crimes sexuais enquanto era líder religioso foi condenado a 40 anos de prisão em Criciúma. A informação da condenação foi divulgada na sexta-feira (10), pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
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Segundo a Justiça, o homem praticou os crimes contra, ao menos, dez mulheres. Ele foi condenado por crimes de violação sexual mediante fraude, estupro e importunação sexual.
Crimes ocorreram em Criciúma
Conforme o MPSC, entre 2010 e 2024, o homem manteve uma casa religiosa onde era visto como “pai espiritual” e se aproveitava da influência sobre os fiéis, que o procuravam por curas “milagrosas”.
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Ao cometer os crimes, o líder religioso afirmava que incorporarava entidades que necessitavam “possuir” as vítimas por meio de atos libidinosos para que alcançassem as preces espirituais. Ainda segundo a Justiça, o homem se aproveitava para tocar, beijar, acariciar e estuprar as vítimas alegando que somente dessa maneira suas vidas prosperariam. Ao menos dez vítimas teriam sido abusadas pelo líder religioso entre 2015 e 2023, até mais de uma vez.
O homem foi condenado a 40 anos, dez meses e 24 dias, e teve negado o direito de recorrer em liberdade. O processo corre em segredo de justiça.
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