A Procuradoria da República em Verona, na Itália, informou que o suspeito de ter matado a ex-companheira Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, natural de Içara, confessou o crime à polícia. O crime ocorreu no fim de outubro, na cidade de Castelnuovo del Garda, e o suspeito, de 41 anos, foi preso logo após fazer a ligação às autoridades italianas.

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Segundo informações do g1, o órgão italiano informou, em comunicado, que a investigação começou depois que o suspeito entrou em contato com as autoridades e fez uma confissão informal por telefone. Pouco depois, Jéssica foi encontrada morta em casa.

A faca utilizada no crime foi localizada dentro do carro do homem. Ainda conforme a procuradoria, ele teria telefonado por volta da meia-noite, dizendo estar em estado suicida, o que levou a polícia a iniciar as buscas.

Familiares de Jéssica afirmam que ela tinha medida protetiva contra o ex-marido, que já havia sido denunciado por agressões anteriores. De acordo com as autoridades italianas, o suspeito já tinha antecedentes por uso excessivo de álcool e drogas e era investigado por maus-tratos e lesão corporal dolosa contra Jéssica, entre agosto de 2024 e abril de 2025.

A procuradoria também afirmou que ele foi acusado de violência sexual contra a irmã de Jéssica, em dezembro de 2024, além de ameaças e resistência à polícia. Desde abril deste ano, o homem estava proibido de manter qualquer contato com a vítima e usava tornozeleira eletrônica, que, segundo a polícia, não estava em uso no momento da prisão.

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A mãe da vítima, Rosimeri Stapazzollo, ajudou a filha a obter a cidadania italiana e descreveu Jéssica como gentil, alegre e dedicada à família.

— Ela era uma boa mãe, boa filha, boa irmã e boa amiga. Criativa, sempre bem vestida, minha companheira de estrada — disse. Jéssica deixou dois filhos, os pais e três irmãos.