O céu dessa quinta-feira (4) será iluminado por uma Lua Cheia Extrema. Também conhecido como “Lua Fria” o fenômeno ocorre quando o nosso satélite natural está no ponto de maior aproximação possível com a Terra de forma simultânea à fase em que aparece 100% iluminada. Essa combinação de fatores da a impressão, a olho nu, de que a Lua está maior do que o habitual.

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O fenômeno é raro e faz parte de uma espécie de ciclo da órbita lunar em relação à Terra e ao Sol que dura, em média, entre 15 e 20 anos. Pelos cálculos dos astrônomos, a próxima Lua Cheia Extrema só deve acontecer no ano de 2042.

A última Lua Cheia de 2025 já está brilhando no céu e segue até o dia 8, e vai atingir a condição “extrema” por volta das 23h desta quarta-feira. Nesse horário, nosso satélite natural vai parecer até 8% maior e 15% mais brilhante do que uma Lua Cheia “comum”.

Dicas para observar a Lua Cheia

Visível logo após o pôr do Sol, a Lua Cheia Extrema vai abrilhantar o céu durante toda a noite, e alcançará o brilho máximo, como vimos, entre às 23h e 23h30 – mais exatamente às 23h14. Por se tratar de um astro próximo da Terra e com luminosidade intensa, deve ser visível de qualquer lugar do mundo, desde que as condições meteorológicas permitam – o céu precisa estar sem nuvens.

Apesar de ser visível de qualquer lugar, o recomendado é procurar um local longe da poluição atmosférica e luminosa dos grandes centros, já que as luzes da cidade diminuem o brilho e a visibilidade do céu noturno.

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Mesmo que o brilho máximo esteja previsto para às 23h14, uma dica é observar o céu logo após o pôr do Sol. O nascer da Lua faz com que ela também pareça maior no céu e tenha um brilho em coloração diferenciada.

A Lua surge sempre próximo ao horizonte leste, ou seja, no lado oposto do pôr do Sol, e “caminha para cima” com o passar das horas. Acompanhar essa trajetória também pode ser uma ótima experiência.

O uso de equipamentos como binóculos também pode favorecer a experiência, pois capta detalhes imperceptíveis ao olho humano. Também é recomendado iniciar a observação noturna com 20 a 30 minutos de antecedência, para que a nossa visão se adapte à escuridão.