Em novembro, 52,9% dos pacientes que apresentaram algum sintoma de síndrome gripal, muitos dos quais similares ao da covid-19, não procuraram atendimento médico em Santa Catarina. O índice é apontado pela pesquisa PNAD Covid-19, divulgada nesta quarta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, 109 mil pessoas das 206 mil que tiveram algum dos sinais que possivelmente foram provocados por coronavírus não procuraram estabelecimentos de saúde.

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Segundo estimativa do IBGE, foram 17 mil casos a mais do que em outubro a integrarem o total de pessoas que sentiram sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor e dor muscular.

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Quando considerado o recorte de pessoas que apresentaram pelo menos um dos três sintomas conjugados associados à covid-19 (perda de cheiro ou sabor; tosse, febre e dificuldade para respirar; e tosse, febre e dor no peito), o número estimado foi de 46 mil pessoas. Dessas, cerca de 12 mil deixaram de procurar atendimento médico. O índice piorou em relação a outubro.

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Por outro lado, aumentou o número de pessoas a aderirem a planos de saúde. Santa Catarina foi um dos três estados com maior crescimento percentual. Em novembro, 26,6% da população tinha um plano, o que representa 1,93 milhão de pessoas, 33 mil a mais do que o observado em outubro.

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Estado tem 1,5 milhão de pessoas com comorbidades

A população mais vulnerável ao coronavírus cresceu em novembro em relação a outubro. Os pacientes com algum tipo de comorbidade (como diabetes, problemas cardiovasculares, obesidade, doenças crônicas) agoram somam 1,55 milhão em Santa Catarina, o que representa 21,3% da população do Estado. Foram 5 mil novos pacientes a entrar nesse critério de outubro para novembro, segundo o IBGE.

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Dessas pessoas com alguma comorbidade, 3,1% (48 mil) testaram positivo para o coronavírus até novembro, conforme estimativa do órgão de estatística. No Brasil, são 47,7 milhões de pessoas diagnosticadas com alguma comorbidade.

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Santa Catarina tem ainda 799 mil domiciílios com a presença de pelo menos um morador com mais de 60 anos. A soma corresponde a 32% das 2,5 milhões de residências no Estado.

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