A Fifa reuniu todas as mascotes já criadas para as Copas ao apresentar, em vídeo, o personagem que vai representar agora o Mundial de 2022, no Catar, chamado de La’eeb (lê-se “laíb”, com um “b” mudo no final), expressão que, em árabe, significa jogador super-habilidoso.

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Nas redes sociais, os brasileiros — ainda saudosos do “Fuleco”, o tatu-bola escolhido como mascote da Copa de 2014 — não pouparam o sucessor catari de comparações em tom de brincadeira: é o Gasparzinho, uma tapete voador, uma arraia ou uma tapioca?

Na verdade, trata-se de uma “ghutra” (lê-se “gutra”), um tecido comumente usado na cabeça por homens em países do Oriente Médio, caso do Catar. O adereço também é conhecido por “shemagh” (lê-se “chimag”, com um “g” mudo) e “keffiyeh” (lê-se “quefíe”).

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No vídeo em que aparecem todos os personagens já criados desde a Copa de 1966, na Inglaterra, La’eeb passeia pelo que apresenta ser o “Mascoteverso”, uma espécie de universo das mascotes, como o nome já sugere, que mostra também outras figuras diversas e rende até homenagem ao polvo Paul, animal que ganhou fama em 2010 por prever resultados da Copa na África do Sul.

A questão, portanto, é: você consegue diferenciar quem são as mascotes do vídeo? Para facilitar a missão, confira abaixo todos os personagens anteriores ao La’eeb:

Willie, um leão, é a primeira mascote da história das Copas, criada em 1966 como uma aposta de marketing para o Mundial da Inglaterra, que fez sucesso e abriu caminho para novos personagens.
Willie, um leão, é a primeira mascote da história das Copas, criada em 1966 como uma aposta de marketing para o Mundial da Inglaterra, que fez sucesso e abriu caminho para novos personagens. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Juanito, criado para a Copa de 1970, no México, é um menino mexicano apaixonado por futebol e que veste um
Juanito, criado para a Copa de 1970, no México, é um menino mexicano apaixonado por futebol e que veste um “sombrero”, chapéu de abas largas bem característico na cultura local. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Tip e Tap, mascotes da Copa da Alemanha em 1974, simbolizavam a união de um país ainda dividido pelo Muro de Berlim em meio à Guerra Fria.
Tip e Tap, mascotes da Copa da Alemanha em 1974, simbolizavam a união de um país ainda dividido pelo Muro de Berlim em meio à Guerra Fria. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Gauchito, personagem da Copa de 1978, é um menino com trajes típicos da cultura gaúcha, presente também no interior da Argentina, mas adaptados às cores do país anfitrião e campeão do torneio.
Gauchito, personagem da Copa de 1978, é um menino com trajes típicos da cultura gaúcha, presente também no interior da Argentina, mas adaptados às cores do país anfitrião e campeão do torneio. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Naranjito, ou
Naranjito, ou “Laranjinha” (em tradução livre do espanhol), faz alusão à laranja, fruta típica da Espanha, país que recebeu a Copa de 1982. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Pique, mascote da Copa de 1986, novamente no México, tem nome derivado da palavra
Pique, mascote da Copa de 1986, novamente no México, tem nome derivado da palavra “picante” e se trata de uma pimenta com um “sombrero”, agora em alusão a um outro traço da cultura: a culinária. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Ciao, mascote da Copa de 1990, leva as cores da Itália, anfitriã do torneio, no formato inusitado e a saudação informal mais comum do país no nome.
Ciao, mascote da Copa de 1990, leva as cores da Itália, anfitriã do torneio, no formato inusitado e a saudação informal mais comum do país no nome. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Striker, ou
Striker, ou “atacante” em inglês, é um cachorro, animal de estimação mais comum nos EUA, que veste as cores do país norte-americano, anfitrião da Copa em 1994. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Footix, mascote de 1998, é um galo, símbolo nacional da anfitriã França, e leva no nome o sufixo
Footix, mascote de 1998, é um galo, símbolo nacional da anfitriã França, e leva no nome o sufixo “ix”, comum ao antigo povo gaulês, que ocupou o território francês. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Ato, Kaz e Nik, mascotes futuristas da Copa de 2002, celebram os avanços tecnológicos de Coreia do Sul e Japão, que sediaram o torneio na ocasião.
Ato, Kaz e Nik, mascotes futuristas da Copa de 2002, celebram os avanços tecnológicos de Coreia do Sul e Japão, que sediaram o torneio na ocasião. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Goleo VI, um leão, e Pillie, uma bola falante que um termo informal alemão para ser referir a
Goleo VI, um leão, e Pillie, uma bola falante que um termo informal alemão para ser referir a “futebol” no nome, são as mascotes da Copa da Alemanha em 2006. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Zakumi, mascote em 2010, na Copa da África do Sul, é um leopardo, animal comum na fauna local, e une
Zakumi, mascote em 2010, na Copa da África do Sul, é um leopardo, animal comum na fauna local, e une “ZA”, código que se refere ao país, com “Kumi”, número dez em línguas locais, no nome. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Fuleco, que junta
Fuleco, que junta “futebol” e “ecologia” no nome, é uma mascote inspirada no tatu-bola-da-caatinga, espécie então ameaçada de extinção à época da Copa de 2014, no Brasil. – (Foto: Divulgação, Fifa)
Zabivaka, de 2018, é um lobo escolhido por votação popular na Rússia, onde o nome da mascote significa
Zabivaka, de 2018, é um lobo escolhido por votação popular na Rússia, onde o nome da mascote significa “aquele que marca gols”. – (Foto: Divulgação, Fifa)
La'eeb, que significa
La’eeb, que significa “jogador super-habilidoso” em árabe, é a mascote da Copa do Mundo no Catar, onde é comum o uso da ghutra por homens, esse tecido acima da cabeça que inspira o personagem. – (Foto: Reprodução, YouTube)

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