Um médico foi condenado por gravar pacientes nuas e armazenar imagens com cenas de pornografia infantil. O caso ocorreu em São João do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, e começou a ser investigado em 2023. A sentença dele foi de seis anos e cinco meses de prisão em regime inicial fechado e a um ano e sete meses de detenção em regime inicial semiaberto.

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A Justiça também determinou o pagamento de R$ 20 mil a cada uma das vítimas que foram gravadas durante os atendimentos no hospital onde ele trabalhava e à perda de qualquer cargo ou função pública decorrente da sua atuação como médico do Sistema Único de Saúde (SUS).

A investigação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaego), através dos trabalhos do CyberGAECO. As operações de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos em operações deflagradas em 24 de novembro de 2023 e 31 de julho de 2024.

Com base no material colhido e analizado, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) detalhou na denúncia que levou à condenação, que entre 9 de junho de 2019 e 24 de abril de 2023, o homem possuiu e armazenou em nuvem 29 arquivos de cenas de sexo explícito e pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

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Já entre 3 de abril de 2019 a 24 de novembro de 2023, o réu possuiu e armazenou em diversos dispositivos eletrônicos, 13.050 arquivos de conteúdo ilícito. As filmagens ilegais das pacientes ocorreram no hospital em que trabalhava, durante os atendimentos, entre 2022 e 2023.

O médico, que não teve o nome revelado pelas autoridades, continua preso preventivamente. Ele ainda pode recorrer da sentença, mas lhe foi negado o direito de fazer isso em liberdade.

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