O advogado de Jair Bolsonaro (PL), João Henrique de Freitas, afirmou que o ex-presidente terá que passar por uma nova cirurgia. Em exame feito neste domingo (14), e autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, uma equipe médica teria confirmado a presença de duas hérnias inguinais. O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não confirmou o diagnóstico.

Continua depois da publicidade

“A equipe médica acaba de deixar a Superintendência da Polícia Federal após realizar exames de ultrassonografia no Bolsonaro. Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, publicou o advogado nas redes sociais.

Os 10 passos que levaram à prisão de Bolsonaro

Carlos Bolsonaro ainda aproveitou para dizer que exames anteriores já teriam comprovado a necessidade de um procedimento cirúrgico e criticou a condução do caso. “[…] determinou, de forma absurda, que novos exames fossem realizados na própria Polícia Federal. Algo que nem chefes do tráfico enfrentaram quando precisaram de cirurgia”, disse.

Solicitação de exame

O pedido de exame foi feito pela defesa de Bolsonaro para verificar suspeita de uma hérnia inguinal bilateral. O ultrassom foi solicitado depois que Moraes negou cirurgia, afirmando que os documentos apresentados eram antigos.

Neste sábado (13), então, o ministro do STF autorizou que um novo exame de ultrassom fosse realizado na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. Por determinação, o exame foi realizado por profissionais da Polícia Federal.

Continua depois da publicidade

“Ressalte-se, ainda, que os exames médicos apresentados pela defesa não são atuais, sendo que o mais recente foi realizado há três meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica”, afirmou o ministro na decisão.

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde 22 de novembro. Moraes destacou que não houve registros de emergência médica desde então.