As medidas a serem adotadas pelas empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil devem ser anunciadas em etapas. De acordo com as avaliações do governo federal, cada setor deverá ter as ações ajustadas conforme os impactos específicos. As informações são do g1.

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Para enfrentar a taxa de 50%, os diferentes setores do Brasil devem tomar medidas que amenizem as consequências, que podem ser imediatas e também de longo prazo. Ainda, a alíquota sob cada produto exportado gera efeitos variados dentro de um mesmo setor e, por isso, as empresas podem lidar com medidas próprias em alguns casos.

Neste cenário, o monitoramento de como o tarifaço irá afetar a economia terá que ser constante nas próximas semanas. Durante o período, o governo brasileiro continua na tentativa de avançar na negociação com o governo estadunidense para que  o aumento da alíquota na importação de produtos brasileiros seja reavaliado.

Primeiros efeitos concretos do tarifaço ainda gera incertezas

Devido à taxação imposta pelos EUA, há uma preocupação imediata com produtos perecíveis, que devem ser priorizados no primeiro momento. Integrantes do governo citam que há peixes já estocados, frutas prontas para serem colhidas, além de mel, que seria exportado para os Estados Unidos, conforme o g1.

Além disso, outra medida mais urgente deve ser a linha de crédito, com condições subsidiadas, o que, na avaliação do governo, ajuda na sustentabilidade das empresas que serão afetadas.

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Nessa quarta-feira (6), empresários se reuniram com o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior e afirmaram que há expectativa para o anúncio de medidas até o fim desta semana.

As equipes do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, da Fazenda e da Casa Civil ainda trabalham na elaboração do plano, ainda de acordo com o g1.

Os produtos mais exportados de SC aos EUA

*Sob supervisão de Luana Amorim

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