O ministro dos Esportes, André Fufuca, foi afastado do Progressistas (PP) nesta quarta-feira (8). A decisão foi comunicada dois dias após o ministro declarar apoio ao presidente Lula (PT). Partidos têm abandonado o governo do petista e cobrando apoio de ministros. As informações são do g1.
Continua depois da publicidade
No começo de setembro, a federação partidária, formada pelo União Brasil e o Progressistas, determinou que filiados deveriam deixar cargos no governo do presidente Lula. O desembarque faz parte da estratégia dos partidos para a eleição de 2026.
“Diante da decisão de desobedecer a orientação da Executiva Nacional do partido e permanecer no Ministério do Esporte, o ministro André Fufuca fica, a partir de agora, afastado de todas as decisões partidárias, bem como da vice-presidência nacional do partido”, diz o comunicado.
Lula pode ter ministro expulso do partido
O ministro do Turismo, Celso Sabino, também corre riscos dentro do partido, o União Brasil. A direção da sigla analisa um processo que pede a expulsão do ministro por “infidelidade partidária”, nesta quarta.
Sabino chegou a pedir demissão do governo no dia 26 de setembro, mas afirmou que continuaria no cargo até a semana seguinte para acompanhar a agenda da COP 30. No entanto, se prolongou sem definição até o anúncio desta quarta.
Continua depois da publicidade
Confira a nota do PP na íntegra
“O Progressistas comunica que, diante da decisão de desobedecer a orientação da Executiva nacional do partido e permanecer no Ministério do Esporte, o ministro André Fufuca fica, a partir de agora, afastado de todas as decisões partidárias, bem como da vice-presidência nacional do partido.
A Direção Nacional do Progressistas realizará, ainda, intervenção no diretório do Maranhão, retirando o ministro do comando da legenda no estado.
O partido reitera o posicionamento de que não faz e não fará parte do atual governo, como qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática.”
*Sob supervisão de Luana Amorim
Leia mais
Ministro do Turismo deixa o cargo após União Brasil pedir saída do governo Lula