Em Guabiruba, além da tradição do Pelznickel, o Papai Noel do Mato, uma atração diferente chama a atenção e movimenta a imaginação dos visitantes: uma cidade em miniatura construída ao longo de anos por um morador apaixonado por detalhes.
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A chamada “minicidade” começou a ser idealizada na década de 1990, quando Francisco Schaefer e o irmão, Arlindo, já falecido, decidiram montar um presépio. A ideia, no entanto, era ir além da montagem tradicional. Para eles, o cenário precisava ter movimento.
Segundo Francisco, depois que os primeiros carrinhos começaram a funcionar, as pessoas passaram a dizer que aquilo não era apenas um presépio, mas sim uma cidade. Foi assim que o nome “minicidade” surgiu. A montagem começou em um rancho e, com o tempo, foi transferida para o local atual, passando a receber cada vez mais visitantes.
Veja fotos da minicidade
Conhecido em Guabiruba como seu Chico, Francisco deu vida à minicidade com criatividade e improviso. Entre os recursos usados estão até correias de bicicleta. No cenário, carroças andam em ritmo mais lento, carros circulam com mais velocidade e até aviões cruzam o céu da maquete.
Para construir a primeira parte da minicidade, ainda no rancho, seu Chico levou cerca de dois anos. Já a segunda parte ficou pronta em um ano, período em que ele já estava aposentado e pôde se dedicar integralmente ao projeto.
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Com o tempo, a minicidade foi ampliada. Francisco conta que construiu novas áreas dentro de casa e que, após receber recursos de uma fundação, conseguiu expandir o espaço. Quem o visita se encanta com os detalhes. Entre os pontos favoritos estão os carrinhos em movimento, a fazenda e o castelo, que inspira brincadeiras e personagens imaginários.
A minicidade fica na Rua Nicolau Schaefer, no bairro Imigrantes, na casa do seu Chico. As visitas não têm horário fixo: quem chega e encontra o morador em casa é convidado a entrar. Francisco explica que a visitação pode ser feita durante todo o ano e não se limita a períodos específicos, como a época do Pelznickel.
Não há cobrança para entrar, mas quem quiser fazer alguma contribuição voluntária para ajudar na manutenção, a caixinha está disponível.
Com informações de Grazi Guimarães, da NSC TV












