Edinei era dono de uma marmoraria em Brusque (Foto: Redes sociais, Reprodução/PC, Divulgação)
Parte dos envolvidos na morte do empresário Edinei da Maia, de Brusque, foi condenada em júri popular neste mês. O crime, que ocorreu no ano passado, chocou a região depois que detalhes do caso vieram à tona: Edinei teria sido agredido até perder a vida e, antes, foi torturado psicológica e fisicamente, tendo sido informado de quem teria ordenado o fim dele: a própria esposa.
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Ela ainda não foi julgada, mas na semana passada o amante da mulher e dois comparsas foram para o banco dos réus. Conforme a denúncia do Ministério Público, Edinei, que era proprietário de uma marmoraria em Brusque, saiu no dia 22 de fevereiro de 2024 para fazer um orçamento em Vidal Ramos. O que parecia uma rotina de trabalho, no entanto, foi uma emboscada.
Motivada por interesses financeiros e por um relacionamento extraconjugal com um ex-funcionário da empresa do marido, a esposa de Edinei teria sido a mandante. O amante dela articulou o crime com outros cinco envolvidos, que foram contratados para a execução do plano.
Ao chegar ao local do suposto orçamento, Edinei foi rendido, amarrado e transportado até uma área de mata entre Brusque e Canelinha, onde o grupo já havia cavado uma cova dias antes. Ali, a vítima foi brutalmente agredida e morta. O corpo foi enterrado na cova e só encontrado quase quatro meses depois em estado avançado de decomposição.
No julgamento, a promotora Susana Perin Carnaúba destacou a frieza e a premeditação dos réus, que chegaram a fazer um churrasco no local onde a cova foi cavada, demonstrando desprezo. O amante foi condenado na última sexta (6) a 27 anos e 2 meses de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado (motivo torpe) e furto do veículo da vítima. Um dos executores foi condenado à mesma pena e outro a 26 anos.
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Os réus deverão iniciar imediatamente o cumprimento da pena e não poderão recorrer em liberdade. Os outros quatro envolvidos ainda aguardam julgamento, sendo que três deles estão presos (incluindo a mulher).
Os criminosos mais procurados de SC
Dario de Souza, matou uma mulher em Vidal Ramos, no Alto Vale, com um tiro na cabeça. Foi em 1995 e ele deixou uma arma ao lado para simular suicídio (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Messias de Jesus Santos possui dois mandados de prisão por conta de dois assassinatos na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Yure de Oliveira Fernandes é condenado por crimes de roubo e homicídio qualificado (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Manoel Delfino da Silva é condenado a mais de 54 anos de prisão por roubo, tráfico e posse de arma (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Em 19 de outubro de 2019, Diego Almeida de Paula fugiu da Penitenciária de Itajaí. Ele é condenado por homicídio qualificados e furtos (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Antonio Francisco Conrado Neto foi outro que fugiu da prisão, mas da Colônia Agrícola de Palhoça, em dezembro de 2019 (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Jean Santos de Oliveira possui em seu desfavor três mandados de prisão (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Eugênio Rodrigues do Prado cometeu homicídio e é envolvido em associação ao tráfico (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Daniel Mariano roubou, matou e integrou facção criminosa em Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Geziel de Vargas quebrou as regras de monitoramento eletrônico em 2018. Ele é condenado por integrar facção criminosa, tráfico e assassinato (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
John Emerson Lima Rosa também é conhecido como Neguinho e Pará, condenado por roubo e homicídio qualificado na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Os crimes de Gustavo Amarilla (roubo, furto e homicídio qualificados) foram cometidos na região de Lages (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Silvana Seidler foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver da própria filha (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Gabriel Maurilio Ilha é condenado há quase 83 anos de prisão por homicídios relacionados a disputas entre facções (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
Marcos Alves da Veiga também é conhecido como Kidon, Quinho, Marquinho, Kikito e Cadeirante e procurado por “diversos homicídios”, segundo a polícia (Foto: Divulgação, Polícia Civil)