A morte do empresário blumenauense Magnus Wolfram, 61, comoveu amigos, familiares, entidades e até quem tinha pouco contato com o homem. Empreendedor nato, Magnus construiu uma carreira de sucesso no ramo da contabilidade, formou família e colecionou admiradores pelo empenho em tudo que fazia.

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Magnus morreu em Curitiba (PR) neste domingo (26). Há anos o empresário tratava uma doença renal crônica, mas sempre lutou pela vida com otimismo, contam pessoas próximas. Há mais de 40 anos, ainda jovem, usou toda a energia que carregava para realizar os próprios sonhos.

Em 1982 fundou a Magnus Consultoria, especializada nos ramos de construção civil e incorporação imobiliária, que veio a se tornar a empresa pioneira do Grupo MWG Brasil. O sucesso foi tanto que em menos de 10 anos de existência o negócio ganhou sede própria em Blumenau e foi ficando cada vez maior. A unidade em Curitiba surgiu em 2003.

“Dono de uma espontaneidade na forma como se envolvia em suas atividades, empreender era muito mais do que uma forma de extravasar o seu fluxo interminável de ideias e criatividade, mas de tornar o dia a dia divertido”, descreveu, em nota, a equipe da Magnus Consultoria.

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Quem convivia com o empresário diz que ele era brincalhão e bem-humorado. “Sua espiritualidade se baseava no amor, caridade ao próximo, gratidão à família e a Deus”.

Nas redes sociais, os relatos são os mesmos. Muitos conhecidos lamentaram a perda: “Sempre alegre e sorridente”, escreveu um amigo. Magnus perdeu a batalha para a doença, mas deixou um legado que transcende o profissionalismo.

“Um líder inspirador. A você, Magnus Wolfram, fica aqui o nosso “obrigado, obrigado, obrigado!”, finalizou a equipe.

O velório ocorre na capela Jardim da Saudade em Blumenau e o sepultamento, será na terça-feira (28), às 10h.

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Pioneiro

Além do empreendimento contábil inovador, Magnus era apaixonado pelo associativismo e fez parte da primeira diretoria do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de Blumenau (Sescon), além de ser presidente do Sindicato dos Contabilistas.

“A contabilidade perdeu um grande contador, a sociedade perdeu um grande empresário, o associativismo perdeu um grande líder e a família um pai e esposo amoroso”, lamentou o Sescon.

Magnus era casado e pai de duas filhas.

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