A mulher de 37 anos que estava internada em estado grave após comer uma planta tóxica conhecida como “falsa couve”, em Patrocínio, Minas Gerais, morreu na última segunda-feira (13). Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, teve uma piora no quadro no domingo (12), devido a uma lesão grave no cérebro. As informações são do g1.
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Outras três pessoas foram internadas após ingerirem a planta por confundirem com uma couve. Um homem de 67 anos recebeu alta em 9 de outubro, um dia após a intoxicação. Outros dois homens seguem internados. Um deles, de 64 anos, foi extubado no sábado (11) e segue estável. Outro, de 60 anos, está em coma induzido e quadro grave.
O velório de Claviana acontece às 7h desta terça-feira (14), na Funerária do Baiano, em Guimarânia, no Alto Paranaíba. O sepultamento ocorrerá às 17h no Cemitério Municipal.
Veja fotos da planta confundida com couve
Relembre o caso
A intoxicação ocorreu na quarta-feira (9), por volta das 15h, enquanto familiares e amigos estavam em uma confraternização em uma chácara na zona rural. Quatro pessoas foram internadas em estado grave após ingerirem a planta tóxica.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a família se mudou recentemente para a chácara e acreditava que a planta era um pé de couve. Os moradores da casa prepararam a planta refogada e serviram no almoço para amigos.
As quatro pessoas passaram mal assim que comeram a planta. Segundos os bombeiros, eles sentiram mal-estar, dormência na perna, falta de força muscular, dificuldade de respirar e visão prejudicada.
Segundo a Universidade Federal de São João del-Rei, a Nicotiana glauca, conhecida como charuteira ou tabaco-arbóreo, é da mesma família da Nicotiana tabacum, nome científico da folha do fumo. Porém, a anabasina — substância presente na falsa couve — é cinco vezes mais potente que a nicotina, e a ingestão da folha causa um quadro sério de intoxicação. Os sintomas surgem rapidamente entre 15 e 30 minutos e incluem vômitos, paralisia muscular e parada respiratória.
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