A presença de um navio de três toneladas marcou o retorno de uma embarcação com contêineres ao porto de Itajaí após quase um ano e meio sem atividade deste tipo no local. Ele atracou no terminal marítimo por volta das 17h deste domingo.
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A embarcação trouxe uma carga de veículos da marca BYD, que vieram em 600 contêineres, além de 13 ônibus e 66 caixas de tecido, segundo a superintendência do porto. A carga veio de Singapura e tem como destino Vitória, no Espírito Santo.
Fotos do navio com contêineres no porto de Itajaí
O navio atracou em um dos berços públicos do porto (berço 3) e não se trata de uma linha fixa, já que os berços arrendados (1 e 2) ainda estão em fase de alfandegamento.
A chegada do primeiro navio nessa “reestreia” marca oficialmente a atuação da JBS, que assinou um contrato com a Mada Araújo Asset Management Ltda ao vencer o edital temporário para operação de cargas conteinerizadas no espaço.
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A chegada da JBS, através da subsidiária Seara, traz uma nova perspectiva ao porto, que não recebe contêineres desde o final de 2022, quando terminou o contrato de arrendamento com a APM Terminals. A JBS/Seara tem o compromisso de entregar uma movimentação de 44 mil TEUs mensais – medida que corresponde a contêineres de 20 pés. Foi esse o número que levou a Mada Araújo a vencer o edital de concessão temporária.
O Porto de Itajaí é público, de propriedade da União, e a operação é privada, como determina a Lei dos Portos. É o único porto do país com gestão municipalizada.
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O imbróglio na história do local começou já em 2019, durante os estudos de desestatização. De um lado, Brasília queria uma entrega total à iniciativa privada. De outro, o município era favorável à concessão, mas mantendo parte da gestão municipalizada.
A autoridade portuária foi delegada ao município em 1997. Nos anos 2000 foi criada a superintendência do porto, autarquia municipal criada em 2000. A vontade da prefeitura era de que esse convênio de delegação de 25 anos, que terminou no final de 2022, fosse renovado por mais 25.
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