Balneário Camboriú iniciou recentemente a construção do muro de proteção costeira na orla da Praia Central. A estrutura funcionará como contenção contra a erosão e integra o projeto de reurbanização do trecho, orçado em mais de R$ 34 milhões. O prazo de conclusão é de até 20 meses, a contar da ordem de serviço assinada em julho deste ano.
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A etapa de implantação do canteiro de obras já foi concluída, com instalação de tapumes e ligações provisórias de energia, água e esgoto. Atualmente, o trabalho avança para escavação, rebaixamento do lençol freático e aplicação da pedra rachão, que servirá como base do muro.
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O modelo adotado para o fechamento da área conta com características diferenciadas. A parte inferior, com 1,10 metro de altura, é totalmente vedada, para garantir segurança. Já a parte superior, até 2,20 metros, recebeu gradil que permite a visibilidade do público.
— O objetivo é assegurar a proteção da área e, ao mesmo tempo, possibilitar que moradores e visitantes acompanhem o andamento dos trabalhos — afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Carlos Humberto Silva.
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Para que serve o muro de proteção costeira?
O muro de proteção costeira tem a função de conter o avanço da água e preservar a faixa de areia, que em Balneário Camboriú foi ampliada em 2021. Sem a estrutura, a orla ficaria mais exposta a processos de erosão, que comprometem tanto a areia quanto equipamentos públicos instalados próximos à praia. Com o muro, a cidade busca garantir maior durabilidade ao alargamento e mais segurança para quem utiliza a orla.
Como ficará a nova orla
Além do muro, o projeto prevê uma série de melhorias urbanísticas: pista de corrida, ciclofaixa, via para micromobilidade, paraciclos, dog parks, academias ao ar livre, quiosques, canchas de bocha, paisagismo e ampliação da área verde, com o dobro de árvores em relação à orla atual.
A execução do trecho está a cargo da empresa FJ Construtora LTDA, com investimento de R$ 31 milhões em obras e materiais. A iluminação será feita pela Mercolux Comercial Elétrica LTDA, por R$ 3,7 milhões.
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