Os exames de perícia médica do ex-presidente Jair Bolsonaro foram concluídos na tarde desta quarta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Bolsonaro está preso na Superintendência da PF, no Distrito Federal, onde os exames foram realizados em uma área específica para medicina. Com informações da CNN.
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No local, os médicos da Polícia Federal realizaram a análise dos documentos apresentados pela equipe médica de Bolsonaro. O objetivo é verificar todos os exames e prontuários médicos, com um aprofundamento para saber se há a necessidade de uma cirurgia feita com urgência, como solicitado pela defesa do ex-presidente, para a retirada de uma hérnia inguinal.
Como foi o exame?
O exame foi feito de forma presencial, com Bolsonaro sendo ouvido pelos médicos. Nos exames, o ex-presidente foi submetido a uma verificação de quais são os sintomas frequentes. Além disso, um exame clínico também foi realizado, com um laudo técnico sendo formulado.
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O que acontece agora?
O laudo técnico, então, é enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que decidirá se a cirurgia será autorizada ou não, em um hospital privado.
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Por que os exames foram solicitados?
Moraes determinou o prazo de até 15 dias para a realização da perícia, pois, segundo ele, os exames apresentados pelos advogados não estão atualizados. Além disso, ele queria uma avaliação isenta sobre a necessidade da cirurgia.
Segundo a defesa, o ex-presidente teve uma piora no quadro de soluços e está com duas hérnias inguinais.
O que é hérnia inguinal?
De acordo com o Ministério da Saúde, a hérnia inguinal também é chamada de hérnia na virilha, justamente por serem comuns na zona em que fica a junção entre a coxa e a parte inferior do abdômen.
Considerada comum, esse tipo de hérnia surge quando uma porção do intestino ou de tecido adiposo se projeta por uma fraqueza na parede abdominal, provocando dor e incômodo. Em homens, a hérnia inguinal pode se estender até os testículos, provocando a chamada hérnia inguinoescrotal.
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A hérnia não é causada por atividade física intensa, mas por uma fraqueza que já existia na parede abdominal. Tosse crônica ou obesidade podem agravar o problema.