A terça-feira (18) está sendo caótica para usuários de internet. Uma falha global em uma empresa de infraestrutura tirou do ar diversos sites, plataformas e aplicativos dos mais diversos segmentos e em diferentes locais do mundo.
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A empresa em questão é a Cloudflare, uma das maiores do planeta em infraestrutura de internet. Ela atua como um intermediário entre o usuário e o servidor de um site ou de um aplicativo.
De maneira resumida, quando alguém digita o endereço de algum site, por exemplo, a solicitação não vai diretamente para o servidor desse site. Ela passa primeiro por uma espécie de “centro de distribuição” da Cloudflare, que tem centenas de datacenters espalhados pelo mundo.
Com isso, a empresa entrega o conteúdo buscado ao servidor mais próximo da localização do usuário, resultando em mais velocidade (o site carrega mais rápido) e mais segurança de navegação.
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O que causou a queda
Em comunicado, a Cloudflare informou que a queda foi causada por uma “degradação interna dos serviços”. As falhas resultaram nos chamados “erros generalizados de 500 (Internal Server Error) nos servidores da empresa.
Como a Cloudflare atua como um “escudo” e intermediário de tráfego entre o usuário e o servidor de milhões de sites, quando o sistema dela falha, a conexão é interrompida, e o site aparece como inacessível para o usuário (erro 500), mesmo que o servidor de origem do site esteja funcionando perfeitamente.
Impacto da falha na Cloudflare
A queda nos servidores da Cloudflare gerou um grande efeito dominó, afetando alguns dos maiores serviços digitais em escala mundial, como:
- Redes Sociais: X (antigo Twitter), Discord.
- Ferramentas de IA: ChatGPT.
- Varejo/Serviços: Amazon, Spotify, PayPal.
- Outros: Canva, Steam, League of Legends, Valorant, e até sites governamentais como o gov.br.
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Alguns desses serviços já voltaram a funcionar com normalidade, mesmo que os servidores da Cloudflare ainda não tenham sido totalmente restaurados até a publicação dessa matéria. Por outro lado, alguns sites permanecem fora do ar.




