A Gigantomastia é uma condição médica rara em que o volume das mamas aumenta excessivamente, acarretando um peso significativo e trazendo diversos problemas à saúde física e mental da paciente. De acordo com especialistas, é considerado gigantomastia quando o peso do tecido mamário ultrapassa três vezes o peso normal das mamas, ou quando há crescimento descontrolado que chega a ultrapassar 1,5 kg por mama.
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Essa condição pode levar a sintomas graves, como dores intensas nas costas, pescoço e ombros, problemas posturais, irritações e assaduras na pele, dificuldades respiratórias e até restrição nas atividades diárias devido ao peso das mamas.
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O que é considerado gigantomastia e como comprovar?
*Fotos: Banco de imagens
Diagnóstico e critérios médicos
O diagnóstico de gigantomastia é feito principalmente por meio de avaliação médica e exames de imagem, como ultrassonografia e mamografia, que ajudam a medir o volume das mamas e verificar possíveis complicações. Em casos em que a condição cause sofrimento físico intenso, como dores persistentes e dificuldade de mobilidade, o diagnóstico é utilizado para indicar a necessidade de tratamento, incluindo a possibilidade de cirurgia.
O procedimento cirúrgico
A cirurgia de redução de mamas, ou mamoplastia redutora, é o principal tratamento para gigantomastia. Realizada sob anestesia geral, o procedimento envolve a remoção de tecido mamário, gordura e pele em excesso, além do reposicionamento das aréolas para um resultado estético satisfatório. A cirurgia costuma durar entre 2 e 4 horas, e seu sucesso depende do seguimento de cuidados pré e pós-operatórios rigorosos, incluindo a suspensão de medicações que possam aumentar o risco de complicações, como anticoagulantes, e a realização de exames pré-cirúrgicos.
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Como funciona o tratamento pelo SUS?
Para pacientes que não têm condições de arcar com o custo da cirurgia particular, o SUS oferece a possibilidade de realizar a mamoplastia redutora gratuitamente. Contudo, o acesso a esse procedimento pelo SUS exige uma triagem extensa. A paciente precisa passar por consultas médicas que comprovem a gigantomastia e documentem os sintomas físicos incapacitantes.
Além disso, uma avaliação socioeconômica é feita para verificar se a paciente realmente não pode custear o tratamento em uma clínica privada. Após esses passos, a paciente entra em uma fila de espera, que pode durar anos dependendo da demanda.
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