Engana-se quem pensa que o uso do formol para conservação de cadáveres é a única forma de frear a decomposição. Inclusive, uma das outras alternativas, a do congelamento, é comum em outros países e agora serve como motivo de importação de corpos para o Brasil. Essa é a técnica chamada de fresh frozen cadaver, em que os cadáveres são congelados em estado fresco logo após o óbito, preservando a estrutura anatômica e muscular.
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É justamente o fato do corpo permanecer mais preservado que chama a atenção de instituições de educação brasileiras. A técnica permite que o cadáver seja usado em treinamentos médicos e educacionais, principalmente na área da estética. Entenda a seguir como funciona o fresh frozen cadaver e ainda entende qual a legalidfade do método no país.
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Como funciona o fresh frozen cadaver?
De acordo com a descrição da técnica de fresh frozen, o congelamento é feito logo após a morte, sendo essa etapa muito importante para que os tecidos sejam preservados. Diferentemente dos corpos embalsamados, cuja conservação envolve substâncias químicas que alteram a textura e a flexibilidade dos tecidos, o congelamente permite que a pele, por exemplo, seja mas semelhante a de uma pessoa viva.
Por que o fresh frozen cadaver é usado em universidades?
O uso de cadáveres para pesquisa já é comum quando os corpos embalsamados são doados. Porém, os corpos considereados “frescos” e que são congelados raídamente tem se tornado cada vez mais comum em cursos de medicina e, mais recentemente, em áreas como a harmonização facial e estética. O Brasil tem, inclusive, importado esses cadáveres dos Estados Unidos, já que a técnica não é ainda feita no país.
Segundo especialistas, o uso de cadáveres fresh frozen permite um estudo anatômico mais preciso e próximo da realidade clínica, possibilitando que profissionais de saúde pratiquem procedimentos com uma sensação tátil e resposta dos tecidos semelhantes às que teriam em um paciente vivo. Porém, falta de regulamentação específica no Brasil para o uso desses cadáveres congelados tem gerado debates sobre ética e segurança.
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De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, apesar do crescimento dessa prática, o país ainda não possui normas claras que regulamentem a importação e o uso de fresh frozen cadavers, o que levanta questionamentos sobre a origem dos corpos, as condições de transporte e a destinação final após o uso. Por enquato, tanto importação quanto uso seguem legais mas não possuem leis específicas que falem detalhem direitos ou deveres e quem usa a prática.
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