Itajaí deu mais um passo para se consolidar como polo estratégico da indústria naval brasileira com o lançamento da fragata “Jerônimo de Albuquerque”, navio de guerra de 107 metros de comprimento e 20 metros de altura, construída no estaleiro Thyssenkrupp Brasil Sul. A embarcação faz parte do Programa Fragatas Classe Tamandaré, que prevê quatro unidades até 2028, com investimento federal de R$ 13,8 bilhões.
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Projetada para proteger os mais de 5,7 milhões de quilômetros quadrados da chamada Amazônia Azul, área marítima equivalente à soma das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a fragata pode atuar contra crimes ambientais, pesca ilegal e pirataria, além de participar de missões de busca e resgate. Seu Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS) integra sensores e armamentos, detectando e priorizando ameaças automaticamente.
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O navio incorpora tecnologias como gêmeos digitais, que simulam virtualmente a construção antes da execução, e monitoramento 3D em tempo real, aumentando a precisão e reduzindo desperdícios. O projeto gera dois mil empregos diretos e outros 21 mil indiretos e induzidos, movimentando a cadeia de alta tecnologia no país.
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Conforme a tradição naval, a fragata foi batizada pela primeira-dama Lu Alckmin, que quebrou uma garrafa de espumante no casco. O rito remonta a práticas de civilizações como vikings, gregos e romanos.
A embarcação também passou pela operação “load out”, deslocamento para um dique flutuante, seguido de imersão controlada até atingir a flutuação própria. Posteriormente, foi transferida ao cais para receber acabamentos e testes, antes das provas de mar e incorporação oficial à frota da Marinha do Brasil.
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