O vírus Marburg é um filovírus responsável por causar a febre hemorrágica de Marburg, uma doença grave e frequentemente fatal em humanos. Identificado pela primeira vez em 1967, durante surtos simultâneos em Marburg e Frankfurt, na Alemanha, e em Belgrado, na antiga Iugoslávia, o vírus foi associado a trabalhadores de laboratório expostos a tecidos de animais infectados.

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Agora, após o controle do organismo, o Marburg volta à tona por conta de uma recente alta de casos na Tanzânia. Por isso, separamos a seguir mais informações sobre o vírus, como ele age e como é possível prevenir que ele se alastre.

Saiba mais sobre o vírus Marburg

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Por que o vírus Marburg é tão letal?

A letalidade do vírus Marburg é alarmante, com taxas de mortalidade que podem chegar a 88% em surtos anteriores. A doença inicia-se abruptamente com sintomas como febre alta, dores musculares e cefaleia intensa.

Conforme a doença progride, os pacientes podem desenvolver sintomas gastrointestinais severos, manifestações hemorrágicas e falência de múltiplos órgãos. A ausência de tratamentos antivirais específicos e vacinas aprovadas contribui significativamente para a alta taxa de mortalidade associada ao vírus.

Surto na Tanzânia preocupa especialistas

Em janeiro de 2025, a Tanzânia confirmou um surto do vírus Marburg na região de Kagera, no norte do país. O surto resultou em oito mortes entre nove casos identificados, levando as autoridades de saúde a intensificar medidas de controle e prevenção para evitar a propagação da doença.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) está colaborando com o governo tanzaniano para fornecer suporte técnico e logístico na gestão do surto.

Como prevenir e tratar o vírus Marburg?

Atualmente, não existem vacinas ou tratamentos antivirais específicos aprovados para o vírus Marburg. O manejo clínico baseia-se em cuidados de suporte, incluindo reidratação oral ou intravenosa e tratamento sintomático.

A prevenção e o controle de surtos dependem de medidas como o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) por profissionais de saúde, rastreamento de contatos, isolamento de casos suspeitos e práticas seguras de sepultamento.

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A OMS recomenda que os países em risco fortaleçam a vigilância epidemiológica e a capacidade de resposta rápida para detectar e conter possíveis casos de forma eficaz.

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