O percentual de mistura do etanol na gasolina será elevado de 27% para 30% a partir do dia 1° de agosto, segundo o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que também aprovou o aumento de 14% para 15% a mistura do etanol no caso do biodiesel. O motivo para a elevação, aprovada nesta quarta-feira (25), é a tentativa de frear possíveis aumentos no preço do petróleo devido ao conflito no Oriente Médio.
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Isso porque o Irã é um dos principais produtores de petróleo no mundo, utilizado na produção de combustíveis fósseis.
Com a medida, pode haver uma queda de até R$ 0,11 por litro no preço da gasolina vendida nos postos de combustíveis, segundo o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes. A queda aconteceria porque o etanol é mais barato do que a gasolina A, devido à tributação. Já no biodiesel, o aumento não deve ter impacto significativo.
Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esse é um “ato histórico” que pode colocar o Brasil como autossuficiente em gasolina, com a redução “de importação do diesel, isso é soberania energética”, deixando o país menos suscetível aos conflitos.
O novo combustível foi testado em março pelo Instituto Mauá de Tecnologia, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, sem mudanças significativas no desemprenho dos veículos. O limite do etanol na gasolina é de até 35%, sem comprometer a viabilidade técnica.
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Com a mudança, haverá um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol. Isso levará a um investimento de mais de R$ 10 bilhões no setor e a geração de mais de 17 mil empregos diretos, segundo o governo.
De acordo com a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), “a decisão do governo brasileiro promove a soberania nacional, ao tempo em que garante a expansão de investimentos na ordem de R$ 200 bilhões, impulsiona a transição energética, reduz a emissão de gases estufa, além de estabilizar os preços da cadeia de proteínas”.
*As informações são do g1 e do O Globo
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