Em diversas culturas, muitas pessoas têm o costume de dormir com meias. O que parece ser apenas uma busca por conforto térmico, na verdade, pode revelar respostas comportamentais e até mesmo psicológicas sobre quem as usa, segundo especialistas.

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Usar meias para dormir pode indicar fatores emocionais e psicológicos. Estudos sugerem que as pessoas adeptas a esse hábito tendem a gostar da sensação de segurança e proteção, que vai além do simples combate ao frio, funcionando como uma forma de autocuidado.

Esse comportamento também pode estar relacionado à busca por estabilidade e à necessidade de manter rotinas bem estabelecidas no dia a dia. É um pequeno ritual que traz um grande senso de controle e conforto pessoal.

O olhar da psicologia para o hábito

Algumas linhas da psicologia afirmam que o hábito de dormir com meias é comum em pessoas com traços de personalidade voltados para a organização e um forte desejo de previsibilidade. Esses indivíduos buscam um ambiente controlado.

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Na rotina dessas pessoas, esse ritual de colocar meias para dormir cria um ambiente confortável e controlado, favorecendo um sono de mais qualidade e um maior relaxamento. Além disso, especialistas apontam que pode ser uma barreira emocional sutil.

Quem tende a dormir de meias?

Psicólogos indicam que pessoas com alta sensibilidade sensorial tendem a adotar o uso de meias na hora de dormir. Elas são mais impactadas pelo contato com o frio ou por tecidos que consideram desconfortáveis, buscando uma barreira protetora.

Os perfis podem variar, mas geralmente são pessoas organizadas, com uma forte necessidade de segurança, um perfil sensorial aguçado e personalidades práticas. Esses traços se alinham com a busca por controle e conforto no sono.

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Meias e bem-estar emocional

De acordo com psicólogos comportamentais, dormir com meias indica uma boa relação com o próprio conforto e bem-estar. Pessoas que priorizam seu próprio conforto tendem a respeitar seus limites e colocar suas próprias necessidades em primeiro lugar.

Existem também indícios de que esse hábito está associado a estilos de apego mais seguros, onde a pessoa se sente à vontade para cuidar de si mesma e priorizar seu próprio bem-estar emocional. É um sinal de autonomia e autoconhecimento.

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