Um grupo criminoso montou uma cooperativa ilegal, fraudou licitações em Santa Catarina e juntou R$ 12 milhões foi alvo de uma operação policial na terça-feira (10). Conforme a Polícia Civil, os suspeitos fraudavam licitações voltadas à aquisição de gêneros alimentícios oriundos da agricultura familiar.
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Segundo a investigação, um grupo de pessoas se uniu e criou uma cooperativa de forma ilegal. O objetivo era conseguir benefícios em licitações e contratos com municípios catarinenses, em especial, a cidade de Barra Velha.
A cooperativa ilegal teria se tornado a maior pessoa jurídica contratada por municípios catarinenses no seu ramo de atuação, possibilitando que seus representantes garamtissem lucros milionários em detrimento do caráter competitivo que possuem os procedimentos licitatórios.
Após representação da 3ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (Decor), foram decretadas medidas judiciais que determinaram o bloqueio aproximado de R$ 12 milhões e medidas cautelares contra os investigados, como a suspensão de atividade econômica. Três carros chegaram a ser apreendidos na terça-feira (10) em Barra Velha.
A Polícia Civil ainda destacou que os agentes investigados já foram alvo de operação policial com o mesmo objeto, deflagrada pela Decor em 2022, a Operação Triangular. A investigação contou com a cooperação do Tribunal de Contas de Santa Catarina e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.
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A Prefeitura de Barra Velha informou por meio de nota que não foi oficialmente notificada ou citada sobre a operação em questão e, por se tratar de investigações sigilosas e fatos relacionados a gestões anteriores, não tem maiores informações até o presente momento. “A partir do momento que houver pleno conhecimento dos fatos apurados na investigação, o Prefeitura de Barra Velha se manifestará a respeito, em seu estrito dever de informar a população”, informou o governo municipal.
Veja quem são os criminosos mais procurados de Santa Catarina
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