Tony Bellotto, guitarrista dos Titãs, anunciou em suas redes sociais que está com câncer de pâncreas, na segunda-feira (3). O guitarrista dos Titãs anunciou que, com isso, vai se afastar dos palcos para o tratamento. As informações são do g1.

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O câncer no órgão está na lista do Instituto Nacional de Câncer (Inca) entre os mais letais no país. A doença é considerada silenciosa, com poucos indícios de evolução, o que faz com que o paciente acabe por descobrir quando o caso já está em um estágio mais avançado.

Em suas redes sociais, Belloto conta que “fazendo um exame de rotina, fui diagnosticado com tumor no pâncreas e vou passar por uma cirurgia”.

O pâncreas é uma glândula que fica na região do abdômen e é responsável por produzir a insulina, hormônio essencial para quebrar moléculas da glicose e transformá-las em energia para células do nosso organismo.

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Como a doença se desenvolve

O câncer de pâncreas acontece quando são detectados tumores no órgão, que acabam desregulando seu funcionamento. O tipo mais prevalente de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma ductal, que se origina no tecido glandular e é o tipo mais agressivo da doença.

Os sintomas desse tipo de câncer incluem fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura e olhos e pele de cor amarela. No último caso, a mudança na coloração é causada pelo crescimento do tumor, que aperta estruturas ao redor do órgão.

Os sinais mais comuns do câncer de pâncreas não são exclusivos para esse quadro e a maioria das pessoas só apresenta sintomas em fases mais avançadas. Portanto, o diagnóstico da doença é muitas vezes tardio, segundo explica o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

De acordo com o instituto, os fatores que podem aumentar o risco de um diagnóstico de câncer de pâncreas incluem tabagismo, sobrepeso e pancreatite crônica não hereditária. O quadro de diabetes também pode ser um fator, mas seu surgimento recente pode ser sintoma de um tumor no pâncreas.

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Câncer de pâncreas é um dos que mais mata no Brasil

Os casos de câncer de pâncreas têm aumentado no Brasil desde 2012, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer, do Inca. Conforme o levantamento, 12.654 morreram por conta da doença no Brasil em 2022 – dado mais recente do instituto. A maior prevalência da doença é entre mulheres.

Os fatores apontados como responsáveis por esse aumento incluem o envelhecimento da população, visto que o câncer de pâncreas afeta mais pessoas com idade avançada, o estilo de vida, por conta do alto consumo de alimentos ultraprocessados, e os sintomas tardios do quadro.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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