O procurador jurídico municipal de Limeira, no interior de São Paulo, Rafael Horta, matou a mulher, Cristiane Laurito, e o próprio filho, de dois meses, na última sexta-feira (6). Ele cometeu suicídio após o crime, segundo informações da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência. As informações são do g1.

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Segundo o delegado João Vasconcelos, responsável pelo caso, as mortes devem ter ocorrido ainda na manhã de sexta-feira, antes das 7h. O caso foi descoberto por volta das 11h, quando o pai de Rafael foi até a casa para buscar o neto para uma consulta.

Ele entrou na casa e encontrou a cena do crime em um dos quartos, com os três corpos na cama. O delegado informou que, a princípio, a suspeita é de que as mortes tenham sido causadas por disparos de arma de fogo, encontrada ao lado da cama onde estava a família.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira como feminicídio e homicídio. A perícia foi acionada ao local e a Polícia Civil segue nas investigações. A arma, três carregadores e 12 munições foram apreendidos.

Segundo o pai de Rafael, o filho estava passando por uma depressão e estava afastado do trabalho há 30 dias, autorizado por um médico psiquiatra.

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Quem são os envolvidos

Rafael Horta trabalhava na Prefeitura de Limeira como procurador jurídico municipal. Três semanas antes do crime, ele fez declarações para a família nas redes sociais. Na postagem, que inclui uma foto do filho, Horta escreveu: “o bebê mais fofo e que tem a melhor mãe possível”.

A esposa do procurador, Cristiane Laurito, era servidora concursada da Câmara de Campinas (SP). Ela ocupava o cargo de Coordenadora de Execução Orçamentária e Financeira.

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