A Orquestra Brasileira — Mulheres no Samba abre a programação da 32ª Feira da Esperança, em favor da Apae de Florianópolis, que acontece no próximo fim de semana, de 13 a 15 de junho, no CentroSul. Neste ano, a feira vem com novidades e destaque para a programação artística. A abertura é na sexta-feira (13), às 21h, e os ingressos estão disponíveis via Blueticket.
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No Brasil, o samba começou na casa de Tia Ciata, que se tornou a grande dama das comunidades negras pós-abolição e uma das principais incentivadoras do gênero musical. Ela abria as portas de casa e fornecia feijão e espaço para reuniões com os sambistas pioneiros, quando a prática ainda era proibida por lei no país.
Aos poucos, mulheres que desafiavam a própria geração e o tempo em que viviam foram aparecendo, criando e dando voz a sambas imortais do gênero que é tão popular e também tão brasileiro.
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Passeio pela história das sambistas
A Orquestra Brasileira faz, em Florianópolis, o passeio pela história das mulheres no samba, homenageando as grandes compositoras e intérpretes que surgiram nesses 100 anos de música. Convidadas especiais, como as cantoras Juliana D Passos, Camélia Martins, Bárbara Damásio e Jandira Souza, farão parte desta homenagem.
O repertório traz clássicos conhecidos através de mulheres do samba, seja D. Ivone Lara ou Leci Brandão, compositoras que foram precursoras num território até então dominado por homens, e compuseram sambas-enredo e muito sucessos.
Durante o espetáculo, terão ainda intérpretes como Beth Carvalho, Alcione, Elis Regina e Clara Nunes. No concerto, que será apresentado na Feira da Esperança, na capital catarinense, haverão grandes sucessos de todas essas mulheres, buscando também mostrar todos os lados do samba: o de roda, o partido alto, o pagode e o sincretismo religioso.
A Orquestra Brasileira surgiu para dar voz aos instrumentos da música brasileira com a mesma potência e força da música clássica, sendo composta de instrumentos que representam a essência da música popular do Brasil, como violões 6 e 7 cordas, bandolim, cavaquinho, flauta, clarinete e percussão, somados ao acordeom e piano, contrabaixo e bateria.
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Ao mesmo tempo, usa o método de trabalho da orquestra clássica, tendo a música escrita como principal referência para o grupo, trazendo o mesmo rigor e precisão nos ensaios, e a organização através de naipes, coordenados por um spalla (nome dado ao primeiro-violino de uma orquestra) de cada família de instrumentos.
Na direção artística, arranjos e piano, está Luiz Gustavo Zago, maestro e artista que atua tendo como ponto central a conexão do universo erudito ao mundo popular, trazendo elementos da música popular para dentro da formação orquestral e trabalhando fortemente na revitalização e ressignificação da figura da orquestra nos tempos atuais. Ele busca, ainda, a conexão com o público jovem e formando uma plateia que consuma os concertos orquestrais, seja no teatro ou palco aberto.
Veja quem são os intérpretes
Convidadas:
Bárbara Damásio, Camélia Martins, Juliana D Passos e Jandira Rosa
Orquestra Brasileira:
Piano e regência: Luiz Gustavo Zago
Arranjos: Luiz Gustavo Zago e Alexandre Lunardelli
Flauta: Ana Luísa Remor
Flauta e sax: Elio Vistel
Bandolim: Lucas Moretto Martinez
Cavaco: Duh Romão
Violões: Eduardo Pimentel, Igor Ishikawa
Violão 7 cordas: Filipe Müller
Acordeon: Marcelo Besen
Contrabaixo: Tie Pereira
Bateria: Richard Montano
Percussão: Alexandre Damaria e Jandira Rosa
Técnico de som: Felipe Corbani
*Sob supervisão de Luana Amorim
Antonietas
Antonietas é um movimento da NSC que tem como objetivo dar visibilidade a força da mulher catarinense, independente da área de atuação, por meio de conteúdos multiplataforma, em todos os veículos do grupo. Saiba mais acessando o link.
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