Um pet inusitado vem chamando a atenção em Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina. Com apenas três meses de vida, Dolly — ou melhor, Dolly Violeta Favaretto, como foi “oficialmente” batizada — é uma ovelhinha que foi adotada por uma família da cidade e hoje vive como um verdadeiro membro da casa. Ou, segundo seus tutores, como um cachorro.
Continua depois da publicidade
Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp
— Eu acho que ela se sente um cachorro, porque tudo que o cachorro faz ela quer fazer também. Ela corre com os cachorros, dorme com eles, brinca e inclusive quando a gente vai na chácara, ela não vai junto com os outros animais — conta o aposentado Jaime Favaretto, responsável por trazer Dolly para casa.
A história da ovelhinha começou de forma delicada. Dolly foi rejeitada pela mãe logo após o nascimento, por ser uma das gêmeas de uma gestação. Com apenas oito dias de vida, foi levada para a cidade para ser cuidada pela família — a ideia inicial era ajudá-la a sobreviver, alimentá-la e depois levá-la de volta à chácara do bisavô da principal tutora dela. Mas Dolly tinha outros planos.
— A Dolly estava sem comer e a gente não ia deixar ela morrer. Então, trouxe ela para dar de mamar e depois levar na chácara. Mas quem disse que a Dolly fica lá? — conta Lair Favaretto, esposa de Jaime. — Ela não pode perder nós um segundo, ela quer estar sempre junto. E acha que é cachorro, foge das ovelhas.
Continua depois da publicidade
Dolly se adaptou tão bem à rotina da casa que hoje dorme com os cães, acompanha os humanos onde quer que vão e até demonstra ciúmes quando fica para trás. Segundo a família, quando eles visitam a chácara, ela até corre com os outros animais, mas na hora de voltar para a cidade corre para entrar no carro.
Apesar da convivência com os cães, Dolly conquistou um lugar especial no coração dos Favaretto.
— Ela é mais querida do que os cachorros, ela é mais doce. Os cachorros ainda às vezes vão fora, se sujam, ela não — brinca Lair.
Mas ninguém parece mais apaixonada por Dolly do que a pequena Sophia Lara Favaretto, de 6 anos, neta de Jaime e Lair. Foi para ela que o avô trouxe a ovelhinha.
Continua depois da publicidade
— A Sophia sempre gostou de bichinhos e na chácara do ‘biso’ sempre que nascia um terneiro era dela, ela já batizava. E ela gostava das ovelhas — lembra Jaime. — Ela é especial para mim — resume a menina.
Com a colaboração de João Araújo e Gabriel Marques da NSC TV Chapecó
Leia também
Museus de Chapecó iniciam digitalização de acervo em VHS
Mais que Dois: como jornalista de Chapecó deu voz à maternidade atípica





