O Padre Fábio de Melo contratou um advogado de Santa Catarina para atuar em sua defesa em processos movidos no estado. Um deles seria o processo envolvendo o ex-gerente de uma cafeteria de Joinville, no Norte catarinense. O caso ocorreu em maio deste ano, quando o sacerdote publicou um desabafo nas redes sociais no qual reclamava sobre um suposto mau atendimento em um café da cidade. Com a repercussão, o então gerente envolvido na confusão acabou demitido.

Continua depois da publicidade

O advogado contratado por Fábio de Melo é Jefferson Monteiro, de Criciúma, que possui mais de 20 anos de profissão. Ao NSC Total, o advogado informou que irá representar o sacerdote em todas as frentes jurídicas no estado de Santa Catarina. 

No caso de Joinville, ele deverá fazer a condução técnica de todos os desdobramentos jurídicos referentes ao ocorrido.

Além disso, adotar medidas judiciais contra a propagação de notícias falsas na internet, incluindo uma suposta denúncia ao Vaticano contra o padre, que teria sido feita por um bispo catarinense, o que foi categoricamente negado pelas arquidioceses do Estado, indica Monteiro.

Mais detalhes sobre os processos não foram divulgados.

Continua depois da publicidade

Relembre o caso envolvendo o padre Fábio de Melo

O caso teve início quando o padre Fábio de Melo usou uma rede social para afirmar que teria sido mal atendido pelos funcionários da cafetaria Havana, em Joinville, que o gerente teria sido arrogante com ele. Segundo o relato do padre, o valor da compra foi superior ao preço da prateleira. Após repercussão nas redes sociais, a empresa afirmou, por meio de nota, que o funcionário havia sido demitido na segunda-feira (12). O atendimento teria ocorrido dois dias antes.

Já o ex-gerente afirmou que sequer conversou com o padre dentro da loja. De acordo com ele, o sacerdote teria entrado na cafeteria e um homem da equipe do padre teria ido até o caixa com duas latas de doce de leite para questionar o preço. Na prateleira, segundo ele, os produtos estão precificados sem detalhamento do item na placa de valor.

O caso acabou se tornando um processo judicial do ex-gerente contra o sacerdote. O caso tramita em segredo de Justiça.