Skatista desde um ano de idade, o manezinho Pedro Barros, 26 anos, conquistou a medalha de prata no Skate Park das Olimpíadas de Tóquio na madrugada desta quinta-feira (5), e deixou o pai, André Barros, ainda mais orgulhoso. Com o título, ele espera que o filho consiga incentivar mais o esporte catarinense.
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A cultura forte do skate no Rio Tavares, bairro de Florianópolis, incentivou a paixão de Pedro pelo esporte. Desde cedo ele competia na modalidade. Aos 12 anos foi campeão mundial amador e aos 14 conquistou o primeiro título como profissional.
— A gente percebeu que tinha uma missão, que era transmitir como o skate era uma coisa familiar, como o skate unia as pessoas. A Olimpíada chegou para dar um desfecho final. Era muito importante para ele, porque a partir do momento que ele ganhasse a medalha olímpica, poderia espalhar mais essa mensagem de amor e carinho para a sociedade — relata o pai.
Além de Pedro Barros, as atletas de Florianópolis, Yndiara Asp e Isadora Pacheco, também competiram no Skate Park nas Olimpíadas de Tóquio.
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> Confira o quadro de medalhas dos Jogos de Tóquio
O peso de uma Olimpíada
André conta que meditou com o filho dias antes da competição para que, caso não ganhasse nenhuma medalha, ele pudesse aproveitar ao máximo aquela experiência sem se frustrar.
Apesar de estar preparado para um resultado abaixo do esperado, o pai conta que ficou muito nervoso ao ver Pedro competindo e sentiu uma sensação de alívio quando ele conquistou a medalha de prata.
— Foi muito emocionante. Eu chorei muito. Aliás, a gente começou a chorar antes da Olimpíada, tanto da minha parte, quanto da parte do meu filho. A gente começou a ficar muito sensível. Recebemos muitas mensagens bonitas de amigos e pessoas importantes na nossa vida — relata André.
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