O papa Francisco recebeu alta do hospital Gemelli, em Roma, após 37 dias de internação na manhã deste domingo (23). Ele também fez a primeira aparição aos fiéis desde que foi internado, momentos antes de deixar o hospital.
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O papa apareceu na varanda do quarto em que estava internado no hospital Gemelli, onde dezenas de fiéis aguardavam por sua aparição. No local, ele acenou para as pessoas, fez um sinal de positivo com a mão e agradeceu pelas orações.
Papa Francisco, de 88 anos, foi internado no dia 14 de janeiro para tratar problemas respiratórios. Nas últimas semanas, os boletins emitidos pelo Vaticano já apontavam uma melhora gradual no quadro de saúde.
Veja vídeo da primeira aparição do papa Francisco após internação
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A partir de agora, o pontífice continuará o tratamento em casa, com fisioterapia respiratória e exercícios de fala. Os médicos afirmam que a voz dele foi afetada devido ao uso de oxigênio de alto fluxo através de equipamentos não invasivos.
Ainda, ele precisará ficar em repouso por dois meses e manter alguns cuidados. A voz dele deve ser recuperada aos poucos, ainda que não se tenha um prazo. As atividades de trabalho devem ser retomadas de forma gradual, porém com “um estilo de vida mais calmo”, afirmou o chefe da equipe médica, Sergio Alfieri, diretor do hospital Gemelli, no sábado (22).
Encontros frequentes com pessoas, especialmente grandes grupos, estão desaconselhados, para que o papa Francisco não esteja exposto ao contato com novos vírus, assim como atividades com esforço. A pneumonia dupla diagnosticada na internação está totalmente curada.
Sergio Alfieri contou que o papa foi um “paciente exemplar”, e que ficou muito contente com a notícia da alta. Ele estaria perguntando há alguns dias quando ganharia alta, e os médicos avaliaram que esse momento era ideal para o retorno ao Vaticano.
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Relembre a internação do papa Francisco
Ele foi internado no dia 14 de fevereiro devido a uma infecção respiratória. No dia 17, o Vaticano informou que o papa estava com uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias e que sua situação clínica era “complexa”.
A participação do pontífice em eventos ao longo da semana foi cancelada, enquanto os boletins que atualizam o estado de saúde do papa reforçavam que ele estava estável. Já no dia 18, ele foi diagnosticado com uma pneumonia bilateral.
Nos dias seguintes, a situação era crítica, mas estável, e os médicos afirmaram que o papa Francisco “não estava fora de perigo”. Ele não apresentava febre e seguia com suas atividades. Já no sábado (22), Francisco teve crise respiratória asmática prolongada e precisou de uma transfusão de sangue após uma trombocitopenia associada à anemia ser identificada.
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Nas últimas semanas, a condição de saúde do papa já era considerada estável, com leves melhoras ao longo dos dias, e uma redução do uso de oxigenioterapia. Já com a pneumonia dupla curada, os médicos afirmaram que alguns vírus permanecem em seu pulmão, o que ainda demanda cuidados.
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