Os surfistas Gabriel Medina e Tatiana Weston Webb estão lutando para chegar à final do surf nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Os brasileiros disputam a seminal neste sábado (3) em Teahupo’o, no Taiti, a maior ilha da Polinésia Francesa. Os amantes do esporte radical já conhecem as ondas da ilha, mas os novos telespectadores de surf podem estar se perguntando: porque o mar de Teahupo’o é tão hipnotizante e perigoso?

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Confira algumas curiosidades sobre a ilha que é o berço do surf nestas olimpíadas:

O mar azul hipnotizante

Um detalhe que chamou atenção foi a cor da água, um azul turquesa, de tirar o fôlego. O mar tem esta cor porque a ilha tem formação de origem vulcânica, sedimentada por corais em todo o entorno, o que deixa a água cristalina e azul. Além disso, essa formação também produz uma rápida transição de águas muito profundas para águas rasas, não permitindo que a onda perca energia antes de encontrar a bancada de coral sobre a qual ela quebra.

O perigo e a beleza das ondas de Teahupo’o

Essa formação faz com que Teahupo’o tenha algumas das melhores ondas do mundo, segundo especialistas. As ondas costumam ter de dois a três metros de altura, e às vezes podem chegar a sete. Mas o que realmente torna as ondas únicas, é a combinação de tubos grandes e quedas pesadas que os surfistas precisam fazer para aproveitá-las. Um tipo de onda que serve como teste final do comprometimento e habilidade do atleta.

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Porém, esta combinação de beleza com anatomia das ondas torna o local extremamente perigoso para os surfistas. Isto porque os recifes de corais podem causar graves acidentes aos atletas. Inclusive, vários sufistas profissionais já se machucaram por lá. O brasileiro Neco Padaratz quase morreu afogado depois de ficar preso em um coral no ano 2000.

Praia dos crânios quebrados

O nome do local já diz tudo. Teahupo’o, na língua local, significa “crânios quebrados”. Ao contrário do que muitos pensam, o nome da ilha não se pronuncia “Tea-ru-po”, ou como no inglês “Ti-ru-po”. A forma correta de pronunciar o nome do berço do surfe é “Tchô-po”.

Final do surf nos Jogos Olímpicos

Por essas e outras que Teahupo’o é tão emblemática para o surf mundial. E para quem quiser apreciar as belezas de Teahupo’o e acompanhar os brasileiros disputando vaga na final.

Após eliminar o compatriota João Chianca, o Chumbinho, Gabriel Medina vai disputar a semifinal do surfe na Olímpiada de Paris. O adversário do brasileiro será o australiano Jack Robinson.

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Já na categoria feminina, a brasileira Tatiana Weston-Webb disputa a semifinal contra a atleta da Costa Rica, Bisa Renessy.

Veja fotos de Gabriel Medina surfando em Teahupo’o

*Sob supervisão de Luana Amorim

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